A região mais afetada é Europa, onde há mais idosos.
A revista britânica “The Lancet” publicou um estudo que comprova que o aumento das ondas de calor prejudicam a saúde das pessoas, e atingem principalmente aos mais velhos. As principais doenças são as cardiovasculares e renais.
“Em 2017, mais de 157 milhões de pessoas acima dos 65 anos estiveram expostas a ondas de calor em todo o mundo, o que representa 18 milhões a mais do que em 2016. Como consequência da elevação das temperaturas provocada pela mudança climática, a população está exposta a golpe de calor, o que amplia o risco de desenvolver doenças cardiovasculares e renais”, diz o estudo.
“A saúde mundial nos próximos séculos dependerá da natureza e da escala das respostas que daremos à mudança climática”, disse Hillary Graham, uma das autoras do estudo.
90% das pessoas respiram ar poluído, com grande concentração de gases tóxicos decorrentes do consumo de combustíveis, que aumentou 2% entre 2013 e 2015. 2,8% das pessoas não tem acesso à tecnologia sustentável.
De acordo com o estudo, não é só a saúde que é ameaça, a economia mundial também.
Fonte: UOL
