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Prefeito de Osaka pede 14 bilhões de orçamento extra para a Expo 2025

- 2 de dezembro de 2018

OSAKA (Kyodo) – O prefeito de Osaka, Hirofumi Yoshimura, disse no domingo que proporá à assembleia municipal um orçamento suplementar no valor de 14 bilhões de ienes (US $ 124 milhões) para preparar a Exposição Mundial em 2025.

A votação de escolha do anfitrião para a Exposição Mundial 2025 foi realizado em Paris. O prefeito disse aos repórteres sobre seu plano de logo retornar da votação, ainda no Aeroporto Internacional de Kansai.

A cidade do oeste do Japão foi escolhida na sexta-feira para sediar a exposição, batendo Ekaterinburg na Rússia e na capital do Azerbaijão, Baku, uma vez que se comprometeu a projetar uma sociedade futura com a ajuda de tecnologias médicas e de saúde.

O prefeito disse que o orçamento extra será usado para instalar a infraestrutura no local para a exposição de 2025, a ilha artificial de Yumeshima, na Baía de Osaka.

A Prefeitura de Osaka planeja estabelecer uma organização para se preparar para sediar sua segunda Exposição Mundial após a primeira em 1970.

“Queremos discutir a criação de uma organização com o governo central e a comunidade empresarial”, disse o governador de Osaka, Ichiro Matsui, após retornar a Osaka.

O chefe do gabinete, Yoshihide Suga, disse em um discurso em Tóquio que espera “um grande impacto” na economia local do evento.

O Japão espera receber 28 milhões de visitantes, entre 3 de maio e 3 de novembro de 2025, e estima que o evento ajude a impulsionar a economia local em 2 trilhões de ienes.

Osaka obteve 85 votos, enquanto Ekaterinburg e Baku conquistaram 48 e 23 votos, respectivamente, no primeiro turno. A cidade japonesa venceu o Ekaterinburg no segundo turno, com 92 votos dos países membros da entidade, o Bureau International des Expositions, contra 61 da cidade russa.

O International Registered Exhibitions é realizado a cada cinco anos.

A próxima exposição será realizada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, em 2020, enquanto a mais recente foi realizada em Milão, na Itália, em 2015.

Fonte: Mainichi Shimbun