Estudos apontam que o uso contínuo de celular pode ser nocivo à saúde

- 6 de novembro de 2018
Agência federal dos EUA estuda a questão desde a presidência de Bill Clinton nos anos 90.

Na semana passada, uma agência federal americana divulgou os resultados de uma pesquisa que dá resposta para a grande questão dos celulares causarem câncer de cérebro, ou não. Envolvendo 30 milhões de dólares e 3.000 roedores, o estudo teve início durante a presidência de Bill Clinton e foi conduzido pelo Programa Nacional de Toxicologia americano.

Durante o estudo, foi comprovado que as ondas emitidas por alguns tipos de celulares aumentam o risco de câncer em ratos machos. Em contraponto, o nível e a duração das ondas de rádios eram muito maiores do que as que os seres humanos são expostos normalmente. Os ratos foram expostos a radiação nove horas por dia durante dois anos.

2% a 3% de ratos machos desenvolveram um câncer de cérebro fatal, 5% a 7% dos ratos expostos ao nível mais elevado da radiação desenvolveram tumores cardíacos malignos. As fêmeas não mostraram nenhuma alteração durante o estudo.

Segundo epidemiologistas, não houve aumento do mesmo tipo de câncer cerebral em humanos.

O estudo foi feito com frequência de celulares antigos que não são mais usados, então, as preocupações resultantes desse estudo seria aplicada principalmente às pessoas que usavam esses modelos. Alguns especialistas afirmam que mesmo com modelos novos, bilhões de pessoas usam celular hoje, então o câncer ainda é um grande risco.

As ondas de rádios da nova geração de aparelhos celulares de 4G ou 5G, não tem grande penetração no corpo humano e roedores.

Fonte: Folha de São Paulo

https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2018/11/estudo-ve-sinal-de-vinculo-entre-radiacao-de-celulares-e-cancer-de-cerebro.shtml?loggedpaywall?loggedpaywall#_=_.