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Ataques Cibernéticos Destacam Importância de Sistema de Defesa Cibernética Ativa no Japão

- 31 de dezembro de 2024

Defesa Cibernética Ativa: Estratégias para Proteger Infraestruturas Críticas. Descubra as medidas propostas para fortalecer a segurança em setores essenciais.

A Japan Airlines Co. e o MUFG Bank Ltd. foram alvos de ataques cibernéticos na última quinta-feira, ressaltando a importância de um sistema de defesa cibernética ativa que o governo japonês planeja implementar em breve. Esses ataques sublinham a necessidade urgente de proteger provedores de infraestrutura essenciais, como aviação e finanças, que são cruciais para a segurança nacional.

Itsunori Onodera, presidente do Conselho de Pesquisa Política do Partido Liberal Democrata, destacou que esses incidentes são exatamente o tipo de ameaça que o novo sistema visa mitigar. Ele enfatizou a importância de aprovar rapidamente a legislação necessária para estabelecer o sistema de defesa cibernética ativa, considerando-o vital para a segurança pública.

O sistema de defesa cibernética ativa propõe fortalecer medidas em três áreas principais: cooperação entre setores público e privado, uso de informações transmitidas e intrusão e neutralização de ameaças. A cooperação público-privada será intensificada com o compartilhamento regular de informações sobre métodos de ataque mais recentes, e será obrigatório que os provedores de infraestrutura relatem prontamente qualquer ataque ao governo.

Além dos setores de aviação e finanças, outras 15 indústrias, incluindo eletricidade, água e ferrovias, são consideradas provedores de infraestrutura crítica, pois a interrupção de seus serviços teria um impacto significativo na vida cotidiana.

Um alto funcionário do governo afirmou que, com a implementação do sistema de defesa cibernética ativa, o governo e o setor privado poderiam trabalhar juntos para controlar rapidamente ataques cibernéticos, como os recentes. O sistema proposto permitiria que um órgão governamental analisasse informações transmitidas para detectar ameaças potenciais. Caso sinais de um ataque sejam identificados, a polícia ou as Forças de Autodefesa teriam permissão para acessar os servidores dos invasores e neutralizar a ameaça, elevando a capacidade de defesa cibernética do Japão a níveis comparáveis aos do Ocidente.

Para detectar sinais de ataques, o governo precisa acessar informações transmitidas, mas atualmente enfrenta restrições devido ao “sigilo de qualquer meio de comunicação” estipulado na Constituição. Para contornar isso, o governo planeja criar um órgão independente para supervisionar o sistema.

O governo e os partidos no poder estão colaborando para apresentar projetos de lei que formarão um novo órgão para monitorar comunicações e revisar a Lei de Execução de Deveres Policiais e a lei SDF, com a expectativa de que sejam discutidos na sessão ordinária no Parlamento em janeiro.

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