Entenda o congelamento de óvulos no Japão, os subsídios de Tóquio e as considerações sobre sua eficácia e riscos para o planejamento familiar.
A decisão de congelar óvulos geralmente surge da diminuição da quantidade e qualidade dos óvulos com o avanço da idade, o que pode dificultar a gravidez. Mulheres que desejam ter filhos no futuro, mas enfrentam circunstâncias como priorizar a carreira ou a ausência de um parceiro, veem no congelamento de óvulos uma opção para preservar sua fertilidade. Essa é uma escolha pessoal que permite maior flexibilidade no planejamento familiar.
Considerações Importantes e Riscos
A Sociedade Japonesa de Obstetrícia e Ginecologia, no entanto, mantém uma posição cautelosa, geralmente não recomendando o congelamento de óvulos. A organização salienta que o procedimento não assegura uma gravidez ou parto futuros. Além disso, existem riscos associados, como efeitos colaterais de medicamentos indutores de ovulação e o desgaste físico de uma gestação em idade mais avançada. É fundamental ponderar os prós e contras antes de tomar essa decisão.
Estatísticas de Uso de Óvulos Congelados no Japão
Uma pesquisa do Governo Metropolitano de Tóquio, realizada antes do lançamento do programa de subsídios, revelou dados importantes. Das 4.567 mulheres que congelaram seus óvulos, apenas 384 os utilizaram. Mais de 70% dos óvulos congelados permaneceram sem uso. Entre as que utilizaram, cerca de 30% (equivalente a 114 mulheres) engravidaram. Esses números sublinham a importância de uma análise cuidadosa das vantagens e desvantagens do congelamento de óvulos, considerando tanto as expectativas quanto a realidade de uso.
**Portal Mundo-Nipo**
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