As editoras alegam que os sites são sucessores da infame Manga Mura, um site de pirataria de mangas.
Em julho deste ano, Romi Hoshino, também conhecido como Zakay Romi, foi preso nas Filipinas devido a sua conexão com o cargo de administrador do site Manga Mura, que recentemente foi encerrado, era um dos maiores provedores de mangás pirateados da língua japonesa. Agora que Manga Mura foi desligado, as editoras estão voltando sua atenção para outros sites de pirataria.
No dia 4 de setembro, a Editora Shueisha (que publica a Shonen Jump semanal), a Editora Kodansha(Shonen Magazine), Shogakkan (Shonen Sunday) e Kadokawa (Shonen Ace) unificadamente iniciaram um pedido jurídico na corte americana contra quatro sites que as editoras chamam de “sucessores” da Manga Mura. Um dos sites, Hoshiroromi.org, até mesmo possui o nome de Romi, porém não há certeza de que Romi Hoshino esteja envolvido com este site.
Editoras japonesas protegendo sua propriedade intelectual online não é nada novo, mas o que é incomum é que os quatro sites designados no pedido são mantidos nos servidos dos Estados Unidos, apesar de todo conteúdo do site ser em japonês. Como resultado, o pedido teve de ser feito na corte em Nova York e não no Japão. O pedido procura causar dano para o que as editoras estão chamando de “infração intencionada e massiva de copyright” (um dos sites possui mais de 93,000 volumes de mangá pirateado) e desativar todos os sites, os quais não podem ser acessados desde que o pedido começou a ser processado pela corte.
Aqueles que são brandos em relação a pirataria de mangás e anime podem discordar sobre a devoção de tempo e energia para ir atrás dos sites sucessores Manga Mura, sob a lógica de que tais atos vão provocar uma cadeia de acontecimentos, onde eternamente se vai atrás dos sites sucessores de outros sites encerrados. Porém tanto a corte de Nova York, como a prisão de Hoshino, demonstram que os editores estão dedicados em proteger seus direitos mesmo que além do oceano.
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