KOBE / YOKOHAMA – Quatro salões de pachinko em Kobe e Yokohama receberam as primeiras ordens de suspensão de negócios da pandemia de coronavírus na sexta-feira, depois de desafiar os pedidos do governo para reduzir a propagação do vírus.
As ordens não vinculativas foram emitidas a três estabelecimentos pelo governo da província de Hyogo e a um estabelecimento pelo governo da província de Kanagawa.
As ordens foram emitidas com base no artigo 45 da lei de medidas especiais para combater novas cepas de influenza, que foram revisadas este ano para incluir o novo Corona vírus.
Os pedidos, previstos no terceiro parágrafo, representam uma ação administrativa mais forte que uma solicitação de suspensão de negócios emitida nos termos do segundo parágrafo. Mas nenhuma penalidade foi estabelecida para os infratores.
“Pedimos ontem que cooperassem com nossos pedidos de suspensão de negócios e ordenamos que fechassem com base na lei hoje depois de confirmar que permaneceram abertos esta manhã”, disse o governador do Hyogo Toshizo Ido em uma reunião da sede de resposta a Corona vírus do governo da prefeitura. Sexta-feira.
De segunda a terça-feira, Hyogo pediu que sete salões de pachinko fechassem com base no segundo parágrafo do artigo 45, depois que eles se recusaram a cumprir um pedido de suspensão anterior feito sob outro artigo. Em seguida, publicou seus nomes na tentativa de expô-los a difamação. Três dos sete estão em Kobe, enquanto quatro estão em Toyooka e na cidade de Sayo.
Às 11 horas da manhã de sexta-feira, funcionários da prefeitura encontraram os salões de Toyooka e Sayo fechados, mas não puderam confirmar que os salões de Kobe haviam fechado.
Questionado sobre a situação, Ido disse a repórteres: “Diremos ao governo central que precisamos de poderes coercitivos, pois eles não obedecem às ordens de suspensão”.
Enquanto isso, em Yokohama “não parecia pronta para atender nossos pedidos de suspensão”, disse o governador de Kanagawa, Yuji Kuroiwa, em entrevista coletiva. “A sala estava cheia, a ventilação do ar era ruim e não levava em consideração as medidas anti-infecção”.
Mais tarde, o governo da província de Kanagawa confirmou que o estabelecimento ainda estava aberto e um funcionário da prefeitura enviou a notificação de suspensão a um trabalhador no lugar do gerente, que estava ausente.
Um cliente de um dos três salões de Kobe disse que estava mais lotado do que o habitual.
“Se a sala estiver fechada, não terei para onde ir”, disse o trabalhador corporativo na casa dos 20 anos.
Visitando o salão de Yokohama para entregar a ordem de suspensão, um funcionário de Kanagawa disse que o risco de uma infecção era alto na loja.
Segundo o funcionário, o proprietário não concordou com o pedido, alegando que enfrentaria dificuldades para pagar custos fixos se suspender as operações.
Portal Mundo-Nipo
Sucursal Japão Osaka
Harumi Matsunaga
