
Telescópio James Webb encontra fortes sinais de possível vida extraterrestre em planeta alienígena. Descoberta anima cientistas e abre nova era na astrobiologia.
Em uma descoberta que pode ser histórica, cientistas utilizando o Telescópio Espacial James Webb obtiveram os sinais mais robustos até o momento de possível vida extraterrestre. As observações revelaram na atmosfera de um planeta alienígena as impressões digitais químicas de gases que, na Terra, são produzidos exclusivamente por processos biológicos. Para os amantes do Japão e descendentes de japoneses, esta busca pela vida em outros mundos reflete a curiosidade e a exploração que também encontramos na rica tapeçaria da cultura japonesa.
Gases Biológicos em Exoplaneta
Os dois gases detectados pelo Webb no planeta K2-18 b — dimetilsulfeto (DMS) e dimetildissulfeto (DMDS) — são gerados na Terra por organismos vivos, principalmente vida microbiana como o fitoplâncton marinho. Esta detecção sugere que o planeta pode abrigar uma vasta quantidade de vida extraterrestre em nível microbiano.
- Gases Detectados: Dimetilsulfeto (DMS) e Dimetildissulfeto (DMDS).
- Origem Terrestre: Produzidos por microrganismos, como o fitoplâncton.
- Implicação: Possível presença de vida microbiana no planeta.
Cautela e Entusiasmo na Busca por Vida Alienígena
Apesar do entusiasmo gerado pelos fortes sinais de possível vida extraterrestre, os pesquisadores enfatizam que não estão anunciando a descoberta definitiva de organismos vivos. O que foi detectado é uma possível bioassinatura — um indicador de um processo biológico — e as descobertas exigem análise cautelosa e observações adicionais. Mesmo assim, o otimismo é palpável entre os cientistas.
- Não é uma Descoberta Definitiva: Necessidade de mais evidências.
- Bioassinatura: Indicador de processos biológicos.
- Entusiasmo: Primeiro indício de um mundo alienígena possivelmente habitado.
Um Momento Transformador na Astrobiologia
O astrofísico Nikku Madhusudhan, da Universidade de Cambridge e principal autor do estudo publicado no Astrophysical Journal Letters, descreveu este momento como transformador na busca por vida extraterrestre. Ele ressaltou que agora é possível detectar bioassinaturas em planetas potencialmente habitáveis com a tecnologia atual, marcando o início da era da astrobiologia observacional.
- Nikku Madhusudhan: Principal autor do estudo.
- Astrobiologia Observacional: Nova era na busca por vida fora da Terra.
- Esforços Contínuos: Busca por sinais de vida também em nosso sistema solar.
K2-18 b: Um Mundo Hiceano Promissor
O planeta K2-18 b possui cerca de 8,6 vezes a massa da Terra e um diâmetro 2,6 vezes maior. Ele orbita na “zona habitável” de uma estrela anã vermelha a aproximadamente 124 anos-luz de distância, na constelação de Leão. Observações anteriores do Webb já haviam identificado metano e dióxido de carbono em sua atmosfera, tornando-o um candidato promissor para abrigar vida extraterrestre. Cientistas teorizam que K2-18 b pode ser um “mundo hiceano” — um exoplaneta coberto por um oceano de água líquida habitável por microrganismos e com uma atmosfera rica em hidrogênio.
- Características de K2-18 b: Massa e diâmetro significativamente maiores que a Terra.
- Zona Habitável: Permite a existência de água líquida.
- Mundo Hiceano: Planeta oceânico com atmosfera rica em hidrogênio.
A Busca pelo Santo Graal da Exoplanetologia
Encontrar evidências de vida extraterrestre em um planeta semelhante à Terra, além do nosso sistema solar, é considerado o “Santo Graal” da ciência exoplanetária. A detecção de DMS e DMDS em K2-18 b representa um passo significativo nessa busca. No entanto, os cientistas pedem cautela, enfatizando a necessidade de confirmar as observações e explorar outras possíveis explicações não biológicas para a presença desses gases.
- Santo Graal: Encontrar vida em um exoplaneta semelhante à Terra.
- DMS e DMDS: Fortes bioassinaturas detectadas.
- Necessidade de Cautela: Confirmar dados e explorar outras explicações.


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