
O Ministério da Defesa do Japão está considerando a implantação de mísseis hipersônicos até 2030 para aumentar a dissuasão, intensificando suas capacidades de contra-ataque, informou o jornal de negócios Nikkei nesta quinta-feira.
O ministério está buscando capacidades de contraforça, já que a invasão da Rússia à Ucrânia mudou o ambiente de segurança global e a série de lançamentos de mísseis da Coreia do Norte e os movimentos militares da China ameaçam o Japão, mostrou o relatório.
Os mísseis hipersônicos podem voar pelo menos cinco vezes mais rápido que a velocidade do som e em uma trajetória complexa, difícil de interceptar, disse o relatório.
O Japão planeja revisar sua estratégia de segurança nacional, bem como outros documentos importantes de defesa até o final do ano.
Sua posição sobre as capacidades de contra-ataque e mísseis hipersônicos pode ser mencionada nesses documentos, segundo o Nikkei.
Uma ideia é que o Japão poderia implantar mísseis de longo alcance em três estados, obtendo o Tomahawk fabricado nos EUA, o primeiro passo para aumentar suas capacidades de contra-ataque, segundo o relatório.
O Japão poderia atualizar os mísseis terra-navio Tipo 12 para o segundo estágio, estendendo seu alcance para mais de 1.000 km dos atuais menos de 200 km, disse o Nikkei.
Adotar o míssil hipersônico provavelmente será o terceiro estágio, informou.
