O governo japonês disse que solicitou a cooperação da Interpol para auxiliar a apreensão da esposa do ex-presidente da Nissa, Carole Ghosn, acusada de falso depoimento após o seu marido ter sido acusado de má conduta financeira.
No final de dezembro, Ghosn fugiu do país enquanto estava sob fiança durante seu julgamento. O ex-presidente da montadora fugiu para o Líbano utilizando um de seus passaportes franceses.
Na terça-feira a promotoria obteve o mandado de prisão de sua esposa, Carole Ghosn, por suspeita de falso testemunho e suspeita de queima de evidencias relacionadas ao caso do marido.
Segundo fontes ainda não identificadas, a promotoria de Tokyo pediu para a Interpol emitisse uma ordem de prisão internacional para Carole, que atualmente também se encontra no Líbano, ao lado do esposo. Os promotores disseram que o objetivo da solicitação é restringir as atividades.
Já na quarta-feira, a promotoria também teria emitido um limiar de apreensão do computador utilizado por Carlos Ghosn, mas os advogados do mesmo se recusaram a fornecer tal objeto.
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