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Laudo do governo japonês em relação à radioatividade é duvidosa

- 25 de setembro de 2023

Nenhuma quantidade detectável de trítio foi encontrada em amostras de peixes retiradas de águas próximas à usina nuclear número 1 de Fukushima, onde a descarga de água radioativa tratada no mar começou há um mês, disse o governo na segunda-feira.

O trítio não foi detectado na última amostra de dois linguados capturados no domingo, informou a Agência de Pesca em seu site. A agência tem fornecido atualizações quase diárias desde o início do lançamento da água, numa tentativa de dissipar rumores prejudiciais, tanto a nível nacional como internacional, sobre o seu impacto ambiental.

Os resultados das primeiras amostras coletadas foram publicados em 9 de agosto, antes do início da descarga de água tratada do complexo, em 24 de agosto. A água foi usada para resfriar o combustível nuclear derretido na usina, mas passou por um processo de tratamento que remove a maior parte radionuclídeos, exceto trítio.

Apesar do resultado do laudo emitido pelo governo japonês, há matérias emitidas pela mídia internacional que apontam um nível de radioatividade alto nos pescados capturados na região de Fukushima. Na matéria do dia 26/07/2023, a CNN apontou que os pescados da região de Fukushima chegam a ter 180 vezes acima do limite máximo permitido de Césio 137.

O Japão é um país curioso, está longe de ser uma ditadura, mas há itens controlados pelo governo: o nível de contaminação de radioatividade dos pescados é uma delas.

Portal Mundo-Nipo

Sucursal Japão – Tóquio

Jonathan Miyata

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