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Líder de Sindicato Japonês Confessa Tráfico de Material Nuclear para Irã e EUA

- 16 de janeiro de 2025

Takeshi Ebisawa, líder de um sindicato do crime japonês, se declarou culpado de conspirar para traficar urânio e plutônio de Mianmar para o Irã e os Estados Unidos. A operação envolveu negociações com um suposto general iraniano e um grupo étnico insurgente em Mianmar, expondo as profundezas do crime organizado internacional

Em um golpe contra o crime organizado internacional, Takeshi Ebisawa, suposto líder de um sindicato do crime sediado no Japão, confessou sua participação em um esquema global de tráfico de materiais nucleares e drogas. A declaração de culpabilidade de Ebisawa, ocorrida em um tribunal federal de Manhattan na quarta-feira, revela uma trama complexa que envolve negociações com um suposto general iraniano e um grupo étnico insurgente em Mianmar.

As investigações da Drug Enforcement Administration (DEA) revelaram que Ebisawa, de 60 anos, conspirou para traficar urânio e plutônio de qualidade militar de Mianmar para o Irã, com a crença de que o material seria utilizado para a produção de armas nucleares. Paralelamente, o criminoso também negociava o envio de grandes quantidades de heroína e metanfetamina para os Estados Unidos, em troca de armamento pesado para grupos insurgentes em Mianmar.

A prisão de Ebisawa em abril de 2022 em Manhattan foi resultado de uma extensa operação da DEA, que interceptou as comunicações do criminoso com uma fonte confidencial e um associado que se passava por um general iraniano. As provas coletadas durante a investigação incluem fotografias de materiais radioativos e amostras que foram analisadas em laboratórios federais dos EUA, confirmando a presença de urânio, tório e plutônio de qualidade militar.

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A sentença de Ebisawa está marcada para 9 de abril e ele enfrenta uma pena mínima obrigatória de 10 anos de prisão. O caso expõe os perigos do tráfico de materiais nucleares e a complexidade das redes criminosas internacionais que operam na sombra.

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