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Monitoramento florestal recebe auxilio de agências espaciais japonesas

- 28 de janeiro de 2020
Satelite do Google Earth realizando mapeamento mundial

Dados de um sistema japonês de radares espaciais, estarão disponíveis pela primeira vez, permitindo que o governo monitore as ameaças florestais com mais precisão, ajudando-os a obter informações para proteger os ecossistemas. 

A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), assinou um acordo para incluir dados da Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA), nas plataformas de monitoramento florestal.  

líder da equipe da FAO, Julian Fox, disse que o radar poderá rastrear as florestas durante 24 horas por dia e poderá auxiliar no sistema de alerta precoce para evitar o desmatamento. 

Os cientistas dizem que proteger as florestas existentes e restaurar as que já estão prejudicadas, pode impedir possíveis inundações, além de armazenar carbono e limitar a drástica mudança climática mundial, afim de proteger a biodiversidade. 

O abate de árvores é um dos maiores motivos das mudanças climáticas no mundo, pois as plantas absorvem um terço das emissões de gases produzidos globalmente. Entretanto, quando as mesmas são cortadas ou queimadas, esses mesmos gases voltam para a superfície em forma de gás carbônico, que é altamente prejudicial para a vida, se estiver em níveis elevados. 

Em 2018, o mundo perdeu 12 milhões de hectares (30 milhões de acres) de cobertura de árvores tropicais, a quarta maior perda anual desde que os registros começaram em 2001, segundo o serviço de monitoramento florestal Global Forest Watch. 

A FAO mencionou que a tecnologia da banda L da JAXA é a única capaz de observar a superfície da terra, independente do clima.  

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