Ao falar no Nihon, a primeira coisa que a maioria das pessoas pensam é na sua tecnologia futurista, seus robôs e aparelhos eletrodomésticos multifuncionais. Sabemos que o Japão produz todas essas coisas, mas será que os japoneses fazem uso desses produtos?
No Japão, temos as lojas de conveniência, chamadas konbini, onde os japoneses tem acesso a vários tipos de produtos, úteis para o seu dia-dia, que facilita muito a vida corrida da sociedade. Essas lojas muitas vezes fazem o papel do e-comerce que em muitos lugares do Japão não são bem aceitos pela sociedade, que opta por ir pessoalmente até a konbini mais próxima para comprar o que precisar.
Na maioria dos lugares do Japão, os japoneses não tem o hábito de usar computadores mais evoluídos, como os que temos hoje em dia, providos pela Apple por exemplo. Em alguns lugares a energia é provida de postes e não do subterrâneo. Os escritórios são ultrapassados, com aparelhos de fax e enormes estantes cheias de pastas de documentos.
Caso todas as informações que te passei até agora não foram o bastante para que responda por si só, se o Japão é realmente um país tecnologicamente desenvolvido, saiba que a maioria dos japoneses não usam smartphones, ainda utilizam flip-phones, aqueles telefones antigos que abrem e fecham. Não só idosos, como os jovens também usam esses celulares. Mas por qual motivo?
Simples, por mais que o Japão seja o maior fornecedor de tecnologia do mercado, os japoneses não gostam de usa-la. Isso acontece principalmente porque mais de um quarto da população japonesa é idosa e tradicionalista. Mesmo o Japão sendo um dos países que mais inventam tecnologia, sua população não está totalmente preparada para fazer pleno uso da maioria delas. Suas tecnologias estão implementadas no país apenas para parecerem uteis para quem realmente acha que precisa dela, ou seja os ocidentais.
Não é atoa que a primeira coisa que nos vem a cabeça quando se pensa no Japão, é a palavra “tecnologia” o Japão se estruturou para ser dessa forma, para brilhar nossos olhos sempre que pensamos nele. E eles realmente produzem inovações sensacionais, revolucionárias para nós, capitalistas, mas que de nada valem para eles.
Fonte: Mundo-Nipo
