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Robôs humanoides: o futuro do trabalho e da sociedade?

- 21 de janeiro de 2025
Especialistas debatem o impacto dos robôs humanoides no futuro do trabalho e da sociedade na CES.

Especialistas debatem o impacto dos robôs humanoides no futuro do trabalho e da sociedade na CES.

Robôs humanoides estão cada vez mais presentes em diversos setores, realizando tarefas complexas e interagindo com humanos. Na CES, especialistas discutiram o futuro da robótica e seu impacto na sociedade.

Dos parques temáticos às casas de repouso: a expansão dos robôs humanoides

Nos próximos anos, os robôs deixarão de ser exclusividade de ambientes industriais e passarão a atuar em áreas como saúde, serviços e até mesmo como companhia em lares.

Marc Theermann, da Boston Dynamics, prevê que a presença de robôs em locais como parques temáticos e universidades abrirá caminho para a popularização dos robôs de companhia.

Cris Gardner, da AARP, acredita que os robôs humanoides terão um papel importante no suporte emocional e nas tarefas diárias em lares, tornando-se tão comuns quanto ter um carro.

A “era de abundância” e os desafios da automação

A inteligência artificial e a robótica avançam rapidamente, e a previsão é de que bilhões de robôs humanoides estejam presentes no dia a dia das pessoas em um futuro próximo.

Essa “era de abundância” prometida pela robótica traz consigo o desafio do deslocamento de empregos em diversos setores, como manufatura, agricultura e saúde.

Robôs e trabalho: uma relação complexa

Na CES, empresas apresentaram robôs que realizam tarefas perigosas, cansativas ou desagradáveis para humanos. A R2C2, por exemplo, criou robôs para inspeções em usinas de energia e trabalho técnico em trens.

A Oshkosh utiliza a automação para eliminar trabalhos de alto desgaste em suas fábricas, transferindo funcionários para outras funções.

O papel da educação e adaptação

A John Deere aposta em veículos autônomos para a agricultura, em resposta à escassez de mão de obra no setor. A empresa destaca a importância de treinar e qualificar profissionais para lidar com as novas tecnologias.

Cris Gardner, da AARP, ressalta a importância da robótica para suprir a falta de mão de obra na área da saúde e permitir que os idosos mantenham sua independência por mais tempo.

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