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Sekisho – Os rigorosos postos de fiscalização, que podiam condenar a morte.

- 26 de junho de 2019

Nos dias atuais, é comum que em época de festas as pessoas façam viagens para fora do país. E, como você deve conhecer o protocolo, ao viajar para o exterior, precisamos apresentar o passaporte ao departamento de controle de imigrantes.]


 

Antigamente no Japão, esse passaporte tinha a mesma função.
Para viajar para outros feudos, era necessário apresentar um ‘’Salvo-conduto” chamado de Tsukoo Tegata.

E se qualquer cidadão viesse a atravessar os feudos sem esse documento, seria visto como crime grave e os infratores condenados à CRUCIFICAÇÃO.




 

Mas porque eram necessários esses postos de fiscalização?

Os postos eram um tipo de pedágio entre os feudos, que criavam barreiras definidas por cada tipo de senhor. Além disso, seu propósito principal era resumido em “irideppoo to deonna”, ou seja, impedir a entrada de armamentos em Edo e a saída desautorizada das esposas de Daimyo (senhores feudais).
As esposas eram tidas como uma espécie de refém, para que não promovessem rebeliões.

Em caso de entrada de mulheres haviam inspeções mais rigorosas, que vistoriavam desde dentro dos penteados, até dentro das roupas, realizado por inspetoras chamadas “Aratame baba”. 

Claro que como em qualquer época da história, sempre existiu um método de burlar a lei.
Haviam meios de passar por estradas de escape, onde não haviam postos de fiscalização.

Haviam também, em casos de esquecimento do salvo-conduto, de o viajante procurar por profissionais que eram especialistas em liberar pessoas. Claro que essa operação custava caro. Mas melhor do que morrer, né?!

Mas nem todos os postos do Japão tinham essa fiscalização rigorosa.
Alguns liberavam acesso aos agricultores e comerciantes e até mesmo, não exigiam o salvo-conduto.

Ufa, ainda bem que temos o passaporte hoje em dia. Muito mais fácil. 

 

via: nippobrasil