Um estudo minucioso sobre a cirurgia no Japão revelou que cirurgiãs têm menos oportunidades do que homens para realizar operações complexas, uma disparidade que persiste apesar dos esforços da Sociedade Japonesa de Cirurgia Gastroenterológica. A pesquisa demonstrou que, enquanto a igualdade é quase alcançada em procedimentos de baixa dificuldade, cirurgias de alto risco continuam dominadas por homens. Fatores como a longa duração dos procedimentos, a carga de trabalho pós-operatório e a escassez de cirurgiãs em cargos de liderança acentuam a desigualdade, muitas vezes levando mulheres com filhos a evitar esses casos. No entanto, o aumento da representação feminina entre os cirurgiões mais jovens sinaliza um potencial para um futuro mais equitativo, exigindo um ambiente que valorize plenamente as habilidades de todos os profissionais.