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Como é ser professor no Japão?

- 21 de maio de 2019

No Japão os professores são figuras muito admiradas e respeitadas, devido ao seu conhecimento e o mérito de ensinar os jovens a serem pessoas de índole no futuro.




 

A vida de um professor no Japão

Um Professor no Japão é chamado de sensei, que se traduzir literalmente soaria algo como “mestre”.

Sabendo da importância desse profissional em relação ao futuro do país, já que este futuro depende das crianças, o governo japonês faz uma rígida seleção, escolhendo professores qualificados para essa função.

Ser professor requer muito estudo e amor ao trabalho. Para se tornar sensei no Japão, é necessário um certificado depois de se formar em algum dos muitos programas de formação de professores, que podem ser faculdades juniores ou universidades. O certificado de “nível avançado” está disponível para os candidatos a professores que possuem mestrado.

Depois de formados, os professores passam por rigorosas avaliações e apenas 30 a 40% conseguem trabalho em escolas públicas. Por esta razão, 98% das aulas no ensino secundário são ministrados por professores gabaritados e a maioria deles permanecem na profissão até a aposentadoria. Seguir a carreira de educador é sinal de status para muitos japoneses.

Após serem contratados, eles passam por um período de adaptação de um ano, onde são supervisionados por um professor sênior. Após este período, aí sim eles se tornam professores completos, com acesso a todos os benefícios, incluindo participação no sindicato docente.

O salário médio anual de um professor do ensino fundamental no Japão no início da carreira é de 26.031 dólares (incluindo os bônus). O valor aumenta conforme o tempo de trabalho e experiência, podendo chegar a 57.621 dólares anuais.

Fonte: Mundo-Nipo

1 comentário
    Antonio Mario Magalhaes

    Prezado Sr. Oliveira,
    Interessante a matéria. Obrigado por te-la preparado. Alguns comentários construtivos:
    1. A meu ver, devem ser evitados comentários pessoais ou gerais sem necessariamente uma base. Professores são também respeitados no Brasil, na minha experiência de 69 anos. O que acontece, por ex., é que alguns pais mais jovens tem-se furtado a educar seus filhos minimamente, e estes tem-se mostrado cada vez mais deseducados, inclusive com professores. Para a minha geração e para aquela que a precedeu, professores sempre foram respeitados. Como os salários foram aviltados, a profissão deixou de ser atraente e o nível também dos professores caiu.
    2. Na introdução do post, existem várias frases e nenhum (!) ponto final em todo o parágrafo. Um ponto final deveria existir entre “(…) reconhecimento no país,” e “diferente do Brasil”.
    3. A frase ao início do texto acima, “(…) sensei, que se traduzir literalmente soa algo como …” não faz sentido. A tradução literal é uma coisa bem definida. O *significado* que se dá a um termo ou expressão é que “é algo como…”. Aliás, pelo que sei do Aikido e do quase nada que sei do japonês, ‘sensei’ não significa literalmente “o que veio antes”?
    4. Na legenda da figura acima, ‘valorizado’ está com um pequeno erro de digitação.
    Obrigado e parabéns pelo trabalho.

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