Robert Faurisson morreu no domingo (21), aos 89 anos. Ele foi conhecido por negar a existência do genocídio dos judeus na segunda Guerra. Foi ex-professor de Literatura da Universidade de Lyon, e por negar o Holocausto, foi condenado inúmeras vezes entre 1981 e 2007.
“Robert Faurisson acabara de retornar do Reino Unido quando caiu no corredor de sua casa em Vichy”, afirmou, Yvonne Schleiter, sua irmã, nesta segunda-feira (22). A editora de Faurisson, Akribeia, confirmou a morte.
Segundo Robert, os crematórios dos campos de concentração de Auschwitz e Birkenau, ambos da Polônia, era a maior mentira do século XX.
Para ele, o Holocausto se tratava de uma invenção dos judeus para obtenção de benefícios e que as mortes foram causadas por desnutrição e doenças. Também questionou a autenticidade do famoso diário de Anne Frank, a adolescente que viveu por dois anos em um esconderijo em Amsterdã, na Holanda, na tentativa de fugir de nazista que ocuparam o país na 2ª Guerra Mundial.
O Holocausto foi o genocídio ou assassinato em massa de cerca de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial, no maior genocídio do século XX, através de um programa sistemático de extermínio étnico patrocinado pelo Estado nazista, liderado por Adolf Hitler e pelo Partido Nazista e que ocorreu em todo o Terceiro Reich e nos territórios ocupados pelos alemães durante a guerra. Dos nove milhões de judeus que residiam na Europa antes do Holocausto, cerca de dois terços foram mortos; mais de um milhão de crianças, dois milhões de mulheres e três milhões de homens judeus morreram durante o período.
Robert Faurisson teve a capacidade de negar em toda a sua vida a existência de algo que nos envergonha como seres humanos, o seu falecimento não merece mais que uma nota neste portal.
Fonte: Globo
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2018/10/22/frances-robert-faurisson-que-negava-o-holocausto-morre-aos-89-anos.ghtml.