As prateleiras estão sendo esgotadas na sessão de rolos de papel higiênico, desinfetantes para as mãos e máscaras cirúrgicas em todo o mundo.
Do Japão à França e aos Estados Unidos, a compra por meio doo pânico atravessa o mundo com os temores pelo coronavírus, desafiando as repetidas exigências de calma e perturbando as cadeias de suprimentos.
Obsessivamente documentados nas mídias sociais, as brigas nas lojas e as prateleiras vazias estão adicionando ainda mais pânico e confusão, destruindo as esperanças perante à luta contra uma epidemia que matou milhares e colocou milhões em quarentena, agredindo os mercados globais e quebrando culturas.
O maior supermercado da Austrália nesta semana começou a racionar as vendas de papel higiênico, depois que a polícia teve que ser chamada para uma loja em Sydney, após uma faca aparecer nas mãos de um cliente, que brigava por causa da escassa mercadoria.
No sábado, o primeiro-ministro do Japão foi ao Twitter para acalmar os temores de uma escassez nacional, enquanto fotos de mídias sociais dos EUA mostram prateleiras de papel higiênico vazias.
Os psicólogos dizem que uma mistura de falta coletividade e superexposição à cobertura do vírus pode ser um grande problema, sendo o responsável pelo pânico.
“Poderíamos ser menos irracionais se não estivéssemos sendo lembrados pelos perigos em potencial pelas notícias”, disse a psicóloga Kate Nightingale, psicóloga de consumo de Londres.
“Ou nós evitamos o assunto ou ficamos completamente doidos e estocamos tudo o que precisamos.”
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