O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) chega ao Japão nesta segunda-feira. A expectativa é de que Jens Stoltenberg discuta o estreitamento de laços bilaterais com Tóquio em meio à crescente colaboração entre a Rússia e a China.
Na estada de três dias no país, ele terá encontros com o primeiro-ministro japonês, Kishida Fumio, e outras autoridades.
É provável que faça um intercâmbio de opiniões para uma intensificação da cooperação entre a Otan e democracias da região do Índico e do Pacífico, incluindo o Japão.
A Rússia e a China estão intensificando a sua colaboração mútua no contexto da invasão da Ucrânia por Moscou e do aumento do poderio militar de Pequim.
Em junho, na Espanha, Kishida se tornou o primeiro premiê japonês a participar de uma reunião de cúpula da Otan.
Maior aliança militar do mundo, reunindo 30 países, a Organização do Tratado do Atlântico Norte aprovou no encontro o documento intitulado “Conceito Estratégico”. Seu texto diz: “O Indo-Pacífico é importante para a Otan já que acontecimentos na região podem afetar diretamente a segurança euro-atlântica.”
Uma alta autoridade dos Estados Unidos — um dos principais países da Otan — declarou à NHK que a visita de Stoltenberg “dará continuidade à tarefa de tratar da série de desafios inter-regionais e de interesses na área de segurança que são compartilhados mutuamente”.