219 visualizações 2 min 0 Comentário

Matanozoki: Comportamento da Era Meiji gera grave acidente

- 17 de fevereiro de 2024

O que leva os japoneses a repetirem comportamentos de pessoas da Era Meiji (1868 a 1912) em pleno século XXI?

Em Amanohashidate, um dos locais mais belos do Japão, um turista sofreu uma queda dramática de 15 metros após ser empurrado por um colega enquanto praticava Matanozoki, uma peculiar tradição local de observar a paisagem de cabeça para baixo, no mirante do Umbrella Pine Park. Este incidente ocorreu por volta das 14h20, em um local que se eleva a 130 metros acima do mar e é acessível por teleférico, abalou a tranquilidade habitual do ponto turístico.

Matanozoki é uma prática que acredita-se ter começado na era Meiji, e é especialmente popular em Amanohashidate devido à sua vista única que, nesta posição invertida, lembra um “dragão” subindo ao céu, uma imagem considerada de bom augúrio. Embora muitos visitantes encontrem nessa prática uma maneira interessante e distinta de apreciar a paisagem, ela vem com seus riscos, como demonstra o acidente. Aconselha-se fortemente o uso do corrimão disponível no local para prevenir quedas.

A vítima, um homem de 50 anos, estava acompanhado de colegas de trabalho no momento do incidente. Após a queda, ele foi hospitalizado com ferimentos graves. As imagens capturadas por câmeras de vigilância mostraram um dos colegas correndo em sua direção e o empurrando de brincadeira, resultando na queda. Este ato levanta possíveis implicações legais, com o advogado Takashi Matsukuma indicando que o responsável poderia enfrentar acusações sérias de agressão, considerando a gravidade dos ferimentos.

Apesar deste incidente, o mirante e a prática de Matanozoki permanecem abertos ao público, com a administração reforçando a mensagem de segurança e a importância de se segurar firmemente ao corrimão durante a atividade. Este acidente destaca a necessidade de cautela e respeito pelas normas de segurança em pontos turísticos, especialmente em atividades que envolvem riscos inerentes.

Comentários estão fechados.