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Fuzileiro Naval dos EUA Preso por Suposta Agressão Sexual em Okinawa

- 13 de julho de 2024

Tendência Preocupante: Casos de Assédio Não Relatados Entenda a crescente preocupação com a falta de transparência em Okinawa.

NAHA, 05 de julho – Um fuzileiro naval dos EUA foi preso em 4 de julho por supostamente apalpar o seio de uma mulher em uma escada em Okinawa, gerando protestos urgentes sobre a falta de transparência no tratamento de tais incidentes pelas autoridades locais. O suspeito, Sean Sabour, de 22 anos, um soldado de primeira classe lotado no Camp Kinser, é acusado de tocar o peito de uma mulher desconhecida na faixa dos vinte anos por cima de suas roupas por volta das 8h30 em um prédio comercial na cidade de Naha. Sabour nega as acusações, de acordo com os relatórios policiais.

Tendência Preocupante

Este último incidente contribui para uma tendência preocupante: desde o ano passado, cinco casos de agressão sexual envolvendo soldados americanos não foram relatados às autoridades de Okinawa. Em resposta, um protesto foi realizado em 4 de julho por moradores locais exigindo transparência e responsabilidade.

Protestos e Reações

Hiroji Yamashiro, diretor do grupo de cidadãos “Don’t Turn Okinawa Into a Battlefield Again” (Não transforme Okinawa em um campo de batalha novamente), expressou a raiva coletiva: “Não toleraremos essa injustiça. O que eles pensam de nós, okinawanos?” Uma participante expressou pesar e solidariedade com as vítimas: “A mulher afetada deveria estar vivendo uma vida normal, passando tempo com amigos e familiares. É de partir o coração como uma companheira e como mãe.”

Miyuki Kamiya, outro membro do mesmo grupo de cidadãos, enfatizou o impacto emocional na comunidade: “Os okinawanos estão profundamente magoados, bravos e tristes. Pedimos um engajamento sincero com nossas preocupações e que nossas vozes sejam ouvidas.”

Ações das Autoridades

A Assembleia da Prefeitura de Okinawa adotou uma resolução de protesto ao governo dos EUA e um parecer por escrito ao governo japonês, exigindo desculpas às vítimas e o estabelecimento de um sistema rápido de compartilhamento de informações sobre incidentes envolvendo militares dos EUA. O Ministro das Relações Exteriores Yoshimasa Hayashi comentou: “Os governos locais devem abordar a prevenção ao crime e as preocupações dos moradores. Estamos considerando melhorias nas práticas de compartilhamento de informações.”

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