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Avanço Japonês em Computação Quântica Óptica Promete Revolucionar Tecnologia

- 21 de novembro de 2024

Riken e NTT: Parceria para Acesso Global a Computação Quântica. Saiba como pesquisadores poderão explorar o poder dos qubits pela nuvem.

Pesquisadores japoneses deram um passo significativo no desenvolvimento de um computador quântico óptico, que promete reduzir drasticamente o tamanho dos computadores de próxima geração e acelerar os cálculos. Este avanço pode transformar a pesquisa em inteligência artificial, permitindo a execução simultânea de cálculos altamente complexos.

A equipe do instituto de pesquisa Riken, em colaboração com a Nippon Telegraph and Telephone Corp, anunciou em 8 de novembro que pesquisadores externos poderão acessar este computador quântico por meio de sistemas de nuvem na Internet. Utilizando os princípios da mecânica quântica, os computadores quânticos operam com bits quânticos, ou qubits. Estima-se que um verdadeiro computador quântico necessite de cerca de 1 milhão de qubits.

O primeiro computador quântico doméstico da Riken possuía 64 qubits, enquanto o maior do mundo, desenvolvido pela IBM, possui cerca de 1.000 qubits. O principal desafio tem sido reduzir o tamanho dos computadores quânticos para acomodar mais qubits.

Tradicionalmente, os qubits eram baseados na supercondutividade. No entanto, a equipe da Riken desenvolveu um método óptico inovador, manipulando a luz como qubits, permitindo a compactação de muitos qubits em uma única máquina sem a necessidade de uma estrutura gigantesca.

O computador quântico desenvolvido no laboratório Riken mede 4,2 metros por 1,5 metros e pode realizar cálculos simultâneos com cerca de 100 figuras diferentes. A capacidade de computação desta nova máquina quântica Riken é equivalente a uma máquina de supercondutividade com 1.000 qubits.

Além disso, a nova máquina é compatível com redes neurais, imitando as conexões dos nervos cranianos humanos, o que pode impulsionar a pesquisa em inteligência artificial e promover maior eficiência energética.

Akira Furusawa, professor de computação quântica na Universidade de Tóquio e líder do projeto, afirmou: “Acredito que o método óptico levará a um computador quântico que realmente se tornará amplamente utilizado.”

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