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🐟 Museu da Universidade de Kagoshima preserva maior coleção de peixes da Ásia

- 16 de agosto de 2025
Maior coleção de peixes da Ásia está no Japão e revela descobertas científicas únicas. Conheça o Museu da Universidade de Kagoshima.

Maior coleção de peixes da Ásia está no Japão e revela descobertas científicas únicas. Conheça o Museu da Universidade de Kagoshima.

No sul do Japão, o Museu da Universidade de Kagoshima abriga uma impressionante coleção de peixes preservados, considerada a maior da Ásia. Com cerca de 300.000 espécimes, o acervo é resultado de duas décadas de trabalho do taxonomista Hiroyuki Motomura e sua equipe, que se dedicam à preservação científica e à pesquisa genética de espécies raras.

📚 Preservação científica e legado ecológico

A coleção começou com apenas 16 exemplares em 2005. Hoje, os potes de vidro com peixes imersos em etanol ocupam fileiras inteiras no depósito do museu. Cada espécime é fotografado antes da preservação e tem amostras de carne armazenadas para testes de DNA. Essa prática garante que futuras gerações possam estudar a ecologia e o ambiente de épocas passadas.

🌊 Coleta internacional e desafios diplomáticos

Motomura e seus alunos exploraram as águas das Ilhas Ryukyu e viajaram para o Sudeste Asiático em busca de novas espécies. No Vietnã, enfrentaram resistência das autoridades locais, que inicialmente não compreendiam o objetivo científico da coleta. Após cinco anos de visitas, conseguiram autorização para preservar os peixes.

🤝 Rede colaborativa e apoio voluntário

A coleção cresce com a ajuda de colaboradores de todo o Japão, incluindo aquários, pescadores e empresas pesqueiras. Muitos enviam espécies raras ao museu por conta própria. Em troca, recebem análises detalhadas dos estudos realizados. Cerca de 20 voluntários se reúnem semanalmente para ajudar na preparação dos espécimes, um processo que leva cerca de um mês por exemplar.

🧬 Banco de dados e impacto global

Todos os peixes são registrados em um banco de dados acessado por instituições de pesquisa ao redor do mundo. Anualmente, cerca de 5.000 espécimes são emprestados para estudos científicos. As imagens dos peixes vivos são usadas em livros ilustrados e ajudam na identificação de espécies em casos de intoxicação alimentar.

🐠 Descobertas e educação

Até hoje, 180 novas espécies foram identificadas na coleção. O museu também possui 1.000 espécimes-tipo, fundamentais para a descrição de novas espécies. Embora o acesso ao público seja limitado, visitantes podem solicitar a inspeção dos exemplares. Motomura espera que essa experiência desperte o interesse das crianças pela biodiversidade marinha.

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