Venezuelanos relatam como a crise dificulta o sepultamento ou cremação de seus entes após a morte.
Inicialmente, com a alta de preços, a madeira e metal para fabricação ficaram em falta. Com isso, os familiares começaram a optar pela cremação, que agora, já está gerando altos custos pela espera do gás propano para o procedimento.
Angelica Vera (27), relatou que optou por cremar seu pai, mas pela falta de gás natural, o cemitério não poderia realizá-lo. Com um cada dia no necrotério a preço de um salário mínimo, Angelica enterrou o corpo do pai em uma cova anônima para indigentes.
“Meu pai faleceu e eu não consegui nem fazer um velório porque eu não tinha como conseguir o dinheiro. O que nós venezuelanos estamos vivendo é depreciativo”, declarou.
Ana, que espera para cremar sua irmã, informou que em uma semana, os custos cresceram em 108%.
Fonte: Globo
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2018/12/05/sem-gas-para-cremacoes-ate-morrer-vira-um-desafio-na-venezuela.ghtml.