Nesta terça-feira (16), ativistas defenderam que os países ricos devem encorajar a população a diminuir o consumo de carne e incentivar que os pecuaristas sejam mais ecológicos em prol do combate do aquecimento global.
Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, 14,5% das emissões de gases de efeito estufa vem da indústria pecuária, cuja maior parte é voltada para produção do leite e carne.
Nusa Urbancic, diretora de campanha do grupo de lobby Changing Markets Foundation diz que para a temperatura permaneça abaixo de 2 graus, o superconsumo de produtos animais tem que ser combatido.
Na semana passada, a ONU disse que o mundo pode sofrer com a temperatura altamente elevada, chuvas extremas e diminuição da colheita se esforços não forem feitos para reverter a situação.
Em um relatório da Changing Markets Fountation e o grupo Mighty Earth, que pede reformas na indústria alimentar, é dito que o consumo de carne nos EUA equivale a mais que o dobro do recomendado para uma dieta saudável.
Embora o número de veganos e vegetarianos cresça cada vez mais, principalmente entre os jovens, um britânico, por exemplo, come três vezes mais de carne do que é recomendado pelo governo.
Eles afirmam que não há políticas governamentais para diminuir o consumo de carne e para promover alimentos que causem menos danos ao meio ambiente. Os únicos a receberem apoios são os setores de energia e transporte.
Fonte: Reuters
https://br.reuters.com/article/worldNews/idBRKCN1MQ29O-OBRWD