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Aumento Global das Execuções em 2024 Revela Contradições e Injustiças

- 16 de maio de 2025
Descubra o alarmante aumento das execuções em 2024, liderado por Irã, Arábia Saudita e Iraque. Anistia Internacional expõe violações dos direitos humanos e o caso de Iwao Hakamata.

Descubra o alarmante aumento das execuções em 2024, liderado por Irã, Arábia Saudita e Iraque. Anistia Internacional expõe violações dos direitos humanos e o caso de Iwao Hakamata.

Um relatório da Anistia Internacional revelou um aumento chocante de 32% nas execuções em todo o mundo em 2024. Ao menos 1.518 pessoas perderam a vida por meio da pena capital, um número que acende um alerta sobre o cenário global dos direitos humanos. Apesar desse aumento expressivo no número total de [execuções em 2024], o número de países que realizaram essas práticas atingiu um recorde de baixa, com apenas 15 nações reportando execuções.

Irã, Arábia Saudita e Iraque Lideram o Ranking de [Execuções em 2024]

O relatório da Anistia Internacional aponta que Irã, Arábia Saudita e Iraque foram responsáveis pela maioria das [execuções em 2024] registradas. Esses três países juntos representaram impressionantes 91% do total mundial. A organização de direitos humanos destacou que esses países executaram mais pessoas no ano passado do que em qualquer outro período recente.

China: O Principal Carrasco Mundial nas [Estatísticas de Execuções em 2024]

A China é descrita no relatório como “o principal carrasco do mundo”. No entanto, os números exatos de [execuções em 2024] na China, Coreia do Norte e Vietnã são considerados estimativas, já que esses países não divulgam estatísticas sobre a pena de morte. Apenas duas execuções confirmadas nesses países foram incluídas no relatório.

Crimes de Drogas e a Pena de Morte em 2024

Um dado alarmante revelado pelo relatório é que crimes relacionados a drogas foram responsáveis por 42% dos casos de pena de morte em 2024. China, Irã e Arábia Saudita foram os países que mais condenaram pessoas à morte por tráfico e uso de drogas. A Anistia Internacional critica veementemente essa prática, lembrando que o Pacto Internacional de Direitos Humanos estipula que a pena de morte deve ser reservada apenas para os “crimes mais graves”, classificando o uso em casos de drogas como uma violação do direito internacional.

O Caso Iwao Hakamata e a Luta Contra a Pena de Morte

O relatório também abordou o emblemático caso de Iwao Hakamata, um ex-presidiário japonês condenado à morte e que foi inocentado em um novo julgamento em 2024, após passar 48 anos na prisão. Esse caso de grande repercussão ilustra as falhas e injustiças do sistema penal, especialmente em relação à pena capital. A Anistia Internacional criticou o Japão por “ainda buscar a pena de morte como uma possível punição” durante o novo julgamento de Hakamata. A organização também condenou países como o Japão por aplicarem a pena de morte a pessoas com deficiências mentais ou intelectuais, o que também configura uma violação do direito internacional.

Menos Países, Mais Execuções: Uma Tendência Contraditória em 2024

Apesar do aumento global no número de [execuções em 2024], o número de países que ainda aplicam a pena capital diminuiu para 15, o menor número já registrado. O conflito armado na Palestina impossibilitou o registro de dados precisos sobre execuções nessa região. O relatório aponta que 145 países, ou três quartos de todas as nações e territórios, aboliram total ou virtualmente a pena de morte até o final de 2024.

O Japão e o Debate sobre a Pena de Morte

O Japão, apesar de manter a pena de morte em sua legislação e o governo alegar um “apoio público” significativo à prática, não realiza enforcamentos desde julho de 2022. Esse é o maior hiato desde que o Ministério da Justiça começou a divulgar publicamente os detalhes dos executados em 2007. A Anistia Internacional destacou a vitória de Hakamata como um exemplo do “poder da campanha” contra a pena de morte.

Agnes Callamard, secretária-geral da Anistia Internacional, afirmou que “é evidente que os Estados que mantêm a pena de morte são uma minoria isolada”, sinalizando um crescente distanciamento dessa punição cruel, desumana e degradante.

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