A remoção de esculturas de mulheres nuas em Shikoku reacende o debate sobre arte pública no Japão. Criadas como símbolos de vitalidade e paz, essas obras enfrentam críticas por serem consideradas inadequadas para crianças. O tema divide opiniões e levanta reflexões sobre valores culturais, censura e o papel da arte nos espaços urbanos japoneses.
O grupo japonês Babymetal fez história ao estrear seu álbum Metal Forth na 9ª posição da Billboard 200, tornando-se o primeiro grupo totalmente japonês a alcançar o top 10 nos EUA. Com colaborações de artistas internacionais e uma estética única que mistura metal e pop japonês, o álbum celebra os 15 anos da banda e marca um novo capítulo em sua trajetória global.
O Festival de Fogos de Artifício de Kumano, realizado na Praia de Shichiri-Mihama, reuniu 120 mil pessoas em uma celebração que mescla tradição espiritual e espetáculo visual. Com mais de 10.000 fogos e destaque para a explosão marítima de 250 kg, o evento reforça a riqueza cultural da província de Mie e a importância dos Locais Sagrados da Cordilheira Kii.
Uma vibrante exibição de tezutsu hanabi em Saga, com tubos de bambu portáteis e voluntários locais, recriou uma tradição com mais de 400 anos, originada em Toyohashi. O festival, marcado pela coragem e emoção dos participantes como Yoshida, reforça vínculos comunitários e preserva a cultura japonesa.
O tradicional festival Obon de Kyoto culminou com o Gozan no Okuribi (Daimonji), onde imensas fogueiras em formato de kanji foram acesas nas montanhas para guiar os espíritos ancestrais de volta. Apesar da chuva, milhares de pessoas compareceram para testemunhar este importante ritual que também oferece orações por saúde.
A educadora Hama Omura dedicou 52 anos ao ensino da língua japonesa no Japão, atravessando o período da Segunda Guerra Mundial. Reconhecida por seu método humano e inovador, ela relatava com frequência sua participação na produção de senninbari — tecidos com mil nós, feitos por civis como símbolo de proteção aos soldados. Suas memórias enfatizam a importância de pensar, questionar e lembrar. Ao revisitar esse episódio, reforçamos o valor da memória histórica dos não combatentes, especialmente mulheres e estudantes, como parte fundamental da cultura e da reflexão crítica coletiva.