O governo japonês proibiu a revenda de arroz adquirido em lojas para conter abusos e garantir o acesso da população ao grão com preços acessíveis. A medida prevê penas severas para revendedores ilegais e acompanha a liberação emergencial de estoques diante da alta nos preços dos alimentos.
A quinta rodada de negociações comerciais entre Japão e EUA sobre tarifas altas de Washington não resultou em um acordo. Ryosei Akazawa, negociador japonês, confirmou o impasse, apesar de reuniões com oficiais americanos. A economia japonesa sofre com as tarifas, e a pressão aumenta antes da cúpula do G7, onde os líderes podem se encontrar. A busca por um acordo mutuamente benéfico continua, mas o caminho para a resolução permanece incerto.
O governo japonês lançou um plano para impulsionar a exportação de arroz japonês, buscando novos mercados como China e EUA, e visando uma meta de 5 trilhões de ienes em exportações agrícolas até 2030. Com a queda do consumo interno, a estratégia foca em aumentar a produtividade e reduzir custos, garantindo a presença do arroz japonês de alta qualidade no cenário global.
O principal negociador do Japão sugere a compra de equipamentos de defesa dos EUA como moeda de troca para reduzir o déficit comercial, embora ressalte a separação entre comércio e segurança. As negociações sobre tarifas de carros e outros produtos seguem tensas, com o Japão mantendo sua firmeza contra as novas imposições tarifárias.
Os preços das vieiras no Japão estão subindo drasticamente devido a colheitas ruins e desastres ambientais, como altas temperaturas da água e falta de plâncton. Isso afeta restaurantes e peixarias, com a província de Aomori, principal produtora, prevendo uma queda de 90% na colheita de 2025. Especialistas alertam para uma crise prolongada e a quebra do ciclo de produção das vieiras.
O Japão propõe um ambicioso acordo de bilhões de dólares com os EUA para adquirir semicondutores, principalmente da Nvidia, visando reduzir o déficit comercial americano. A iniciativa inclui subsídios a empresas japonesas para impulsionar a importação de chips, essenciais para data centers. O foco é fortalecer a cadeia de suprimentos e a segurança econômica de ambas as nações, com negociações avançadas e um encontro de líderes programado antes da cúpula do G7.
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