Durante deliberações na Dieta, o primeiro-ministro Shigeru Ishiba se mostrou contrário à formalização de um acordo escrito com os EUA sobre tarifas, defendendo o foco na redução de impostos sobre automóveis. A oposição expressou preocupação com a falta de clareza, e temas como alta dos preços, previdência e financiamento político também foram debatidos.
Um novo acordo tarifário entre Japão e Estados Unidos, que prevê a redução de impostos sobre automóveis, gera incerteza e preocupação. A falta de um cronograma para a implementação da medida pressiona os lucros das montadoras e afeta diversos outros setores exportadores japoneses, enquanto a ausência de um documento formalizado aumenta a instabilidade do mercado.
O presidente Donald Trump assinou um novo decreto tarifário que impõe uma taxa de 15% sobre importações do Japão, afetando diretamente o setor automotivo. A medida entra em vigor em 7 de agosto e faz parte de uma série de ajustes em tarifas comerciais com vários países. O governo japonês manifestou preocupação e continuará monitorando os impactos econômicos da decisão.
A taxa de disponibilidade de empregos no Japão registrou a segunda queda mensal consecutiva, refletindo a hesitação das empresas em contratar devido ao aumento de custos. Setores como varejo e manufatura apresentaram retração nas vagas, impactados pela automação e custos de matéria-prima. Em contraste, áreas de tecnologia da informação e pesquisa cresceram. Apesar da menor oferta de vagas, a taxa de desemprego geral permaneceu estável em 2,5%, indicando uma dinâmica complexa e setorial no mercado de trabalho do país.
A Canon reforça sua posição no mercado global de tecnologia com a inauguração de sua nova fábrica de equipamentos para semicondutores em Utsunomiya, a primeira em 21 anos. Com um investimento de ¥50 bilhões, a planta focará na produção de sistemas de litografia por nanoimpressão, uma tecnologia inovadora que promete reduzir custos e o consumo de energia na fabricação de chips avançados. A iniciativa visa competir no crescente mercado de semicondutores, avaliado em centenas de bilhões, e solidifica a força competitiva do Japão no setor.
A fabricante japonesa Advantest revisou para cima sua previsão de lucro para o ano fiscal até março de 2026, impulsionada pela forte demanda por semicondutores voltados à inteligência artificial. O resultado pode marcar o segundo recorde anual consecutivo.