A escassez de mão de obra no Japão é um problema crescente, impulsionado pela baixa taxa de natalidade e o envelhecimento populacional. Empresas enfrentam dificuldades para encontrar jovens talentos, enquanto lidam com o desafio de gerenciar e motivar uma força de trabalho mais velha, muitas vezes percebida como em excesso. Este cenário exige novas abordagens para otimizar o potencial dos profissionais de todas as idades e garantir um mercado de trabalho sustentável.
A inflação no Japão continua a reduzir o poder de compra das famílias, mesmo com aumentos salariais nominais. Salários reais caíram 2,9% em maio, marcando o quinto mês consecutivo de queda e a maior desde setembro de 2023, impactando a renda dos trabalhadores.
O ex-presidente Donald Trump impôs novas tarifas de importação, incluindo 25% sobre produtos do Japão e Coreia do Sul, a partir de 1º de agosto. Ele alertou países sobre retaliação e defendeu as medidas para impulsionar a produção nacional e financiar cortes de impostos. A decisão gerou preocupações econômicas e impactou mercados globais, com contestação legal sobre a imposição unilateral. As negociações comerciais persistem em meio a incertezas.
O Japão debate intensamente restrições à compra de imóveis por estrangeiros, com a maioria dos partidos políticos apoiando alguma forma de regulamentação diante da disparada dos preços, especialmente em Tóquio. A questão central é equilibrar o investimento estrangeiro com o direito à moradia dos cidadãos japoneses, sendo um tema crucial nas próximas eleições.
A agrovoltaica, com seus painéis solares verticais, está transformando a agricultura no Japão. Essa inovadora tecnologia permite o uso duplo da terra para cultivo e geração de energia, impulsionando a sustentabilidade e a renda dos agricultores. Empresas como a Sharing Farm já demonstram o baixo impacto na colheita e a eficiência energética desses painéis, que otimizam o uso de maquinário agrícola e geram eletricidade em picos de demanda. Com o apoio de organizações como a JPEA e a busca por custos mais acessíveis, a agrovoltaica promete ser um pilar fundamental para o futuro energético e alimentar do Japão.
Os valores dos terrenos no Japão estão em ascensão contínua, impulsionados pela suburbanização e pela reconstrução. Enquanto áreas nobres mantêm seu status, regiões menos centrais como Kitasenju e destinos turísticos como Hakuba e Furano experimentam crescimentos expressivos, alimentados por demanda local e estrangeira. Essa tendência reflete a evolução do mercado imobiliário japonês, onde a revitalização regional e o turismo compensam a histórica concentração de valor nas metrópoles, sinalizando novas oportunidades de investimento, embora preocupações com impostos sobre herança também surjam.