A pesquisa do Ministério do Bem-Estar Social revela que quase 60% das famílias japonesas enfrentaram dificuldades financeiras em 2024 devido ao alto custo de vida. Os dados apontam para uma persistência das adversidades econômicas, com destaque para o impacto em famílias com crianças. O relatório também mostra um aumento recorde de domicílios unipessoais e a menor taxa de famílias com filhos na história.
A tensão comercial entre Japão e Estados Unidos atinge um novo patamar com o cancelamento de negociações tarifárias. O Japão, que buscava um acordo para as tarifas impostas pelos EUA, viu seus esforços frustrados após a Casa Branca adiar o encontro. A situação se agrava com as recentes declarações do presidente Trump sobre possíveis taxas de até 70% e críticas ao volume de compras japonesas de produtos americanos. A incerteza paira sobre o futuro da relação comercial, com impactos potenciais para ambas as economias.
O mercado de fusões e aquisições no Japão alcançou recordes históricos no primeiro semestre de 2025, tanto em número de transações quanto em valor. Impulsionado pelo aumento significativo de carve-outs, essa tendência destaca a crescente busca por reestruturação corporativa e otimização de portfólio pelas empresas japonesas, moldando o futuro da economia local.
O Japão busca independência em terras raras, minerais vitais para a tecnologia. Diante do controle chinês, o país aposta em uma vasta reserva submarina perto de Minamitorishima, que pode garantir centenas de anos de suprimento e redefinir o cenário global de recursos.
O presidente dos EUA, Donald Trump, eleva a pressão sobre o Japão em relação às tarifas de automóveis, classificando a situação comercial como “injusta”. As negociações bilaterais enfrentaram impasses, com o ministro japonês Akazawa não conseguindo se reunir com o Secretário do Tesouro americano. A disputa tarifária no setor automobilístico continua sendo um ponto central de tensão entre as duas nações.
A Nissan Motor Co. planeja cortes drásticos na produção de sua principal fábrica em Oppama, Japão, em julho e agosto, devido às fracas vendas do Nissan Note. A medida, que pode reduzir a utilização da capacidade para 20%, é parte de uma reestruturação global que visa fechar sete de suas 17 fábricas até 2027. Apesar do impacto, não haverá demissões, e os funcionários serão realocados. A montadora busca consolidar operações, reduzir a capacidade total e aumentar a eficiência das fábricas restantes para quase 100%.