A pré-candidatura de Flávio Bolsonaro é interpretada como um aumento do risco político no Brasil. Isso se manifestou na imediata instabilidade do mercado. O Japão valoriza a estabilidade e previsibilidade nas relações. Em resumo, Tóquio observa a candidatura com cautela. O objetivo é entender se ela ameaça a governabilidade ou se é uma manobra tática.
A crise diplomática entre China e Japão se aprofundou devido à questão de Taiwan, com Tóquio indicando apoio militar à ilha. A China respondeu com ameaças de “preço doloroso” e retaliações econômicas. Em resposta, o Japão militariza as Ilhas Ryukyu com mísseis, vendo Taiwan como uma “ameaça à sobrevivência” nacional. O texto explora o cenário de um possível conflito, listando as vantagens para a China (unificação territorial e prestígio) contra as desvantagens catastróficas (intervenção aliada, destruição de Taiwan e isolamento econômico global). O impacto econômico seria severo para as economias chinesa e japonesa. Embora a probabilidade de guerra total seja incerta, a postura assertiva da China e a militarização na região elevam o risco de escalada, com analistas sugerindo que a anexação pacífica é o caminho preferencial, mas a tensão militar é a mais alta em anos.
A falha crítica de Sanae Takaichi, a impulsividade verbal, gerou uma crise diplomática China Japão por Taiwan. A primeira-ministra afirmou que um bloqueio chinês ativaria a “ameaça à sobrevivência” do Japão e a autodefesa coletiva, algo inédito. A China respondeu com retaliações econômicas (frutos do mar) e militares (radar contra jatos japoneses). O estilo controverso de Takaichi, evidenciado também em polêmicas sobre a Lei de Radiodifusão e ameaças de renúncia, está sendo criticado até por membros do seu partido. Essa falha crítica pode comprometer a aprovação do orçamento suplementar e aumenta a tensão geopolítica na região.
O Ministério da Defesa da China confirmou a décima patrulha aérea conjunta com a Rússia sobre o Mar da China Oriental e o Pacífico Ocidental, seguindo o plano de cooperação anual. O evento causou um alerta na Coreia do Sul após nove aeronaves (dois chineses e sete russos, incluindo bombardeiros e caças) entrarem brevemente na Zona de Identificação de Defesa Aérea (ADIZ). As Forças Armadas sul-coreanas enviaram caças em resposta. Esta patrulha reforça os laços militares crescentes entre China e Rússia, que recentemente realizaram exercícios conjuntos de defesa antimíssil. A intensificação da patrulha aérea conjunta China Rússia é vista como uma demonstração de força que aumenta a tensão geopolítica e o risco de incidentes na Ásia Oriental.
Taiwan e Japão manifestaram grande preocupação com a Atividade Militar Chinesa, que mobilizou mais de 100 navios em uma demonstração de força recorde no Leste Asiático. A porta-voz de Taiwan alertou que as ações, que se estendem do Mar Amarelo ao Pacífico, representam uma ameaça ao Indo-Pacífico e pediu moderação a Pequim. O Ministro da Defesa japonês também expressou profunda preocupação e afirmou que o Japão monitora a expansão e intensificação das atividades militares chinesas em torno do país. Enquanto Pequim, através do Ministério das Relações Exteriores, alega que suas ações são legais e pede para evitar especulações, a mobilização ocorre em um contexto de alta tensão diplomática e de aumento de gastos com defesa por Taiwan.
O governo japonês planeja fortalecer a fiscalização de estrangeiros residentes, utilizando o sistema My Number para verificar o pagamento de impostos e previdência social a partir de 2027. O plano inclui negar a renovação de residência para inadimplentes. Além disso, haverá a exigência de seguro de saúde privado para visitantes, com o limite de dívida para comunicação à imigração sendo reduzido para ¥10.000. Medidas contra fraudes em auxílio-creche e monitoramento de detidos temporariamente libertados também estão sendo implementadas, visando uma convivência social mais harmoniosa e ordenada.