O travestismo no Japão está se estabelecendo como uma forma legítima de autoexpressão e treinamento de empatia. Salões como a Palette House em Osaka guiam homens na experiência de viver sob uma perspectiva feminina, revelando insights profundos sobre papéis de gênero, dedicação à aparência e a importância do autorrespeito em diversas culturas. A prática ecoa raízes históricas do onnagata e reflete a crescente abertura social do Japão à diversidade e à complexidade emocional.
As Câmeras Digitais Compactas estão vivendo um renascimento notável no mercado japonês, registrando o primeiro aumento em remessas em sete anos, impulsionado pela demanda de jovens de 20 a 30 anos. O fascínio reside na estética de suas fotos, que oferecem uma “textura” única, similar à de câmeras de filme, diferenciando-se da qualidade super-resolvida dos smartphones. Fabricantes como Canon, Fujifilm e Sony estão reagindo com novos lançamentos, incluindo modelos com gravação 4K e funcionalidades adaptadas para redes sociais, sinalizando uma oportunidade de negócio crescente e uma tendência que promete se consolidar.
O Japão reafirma que suas decisões sobre importações de energia, incluindo petróleo e gás russos, serão guiadas estritamente por seus interesses nacionais e pela prioridade máxima de garantir a Segurança Energética do Japão. A declaração do Ministro do Comércio, Yoji Muto, surge em resposta à pressão direta dos EUA para que o país suspenda todas as compras de energia russa. Apesar de ter feito um gesto simbólico ao reduzir o teto de preço do petróleo russo, Tóquio mantém uma crucial isenção devido à importância do projeto de GNL Sakhalin-2 para 3% de sua geração de eletricidade. O texto destaca o pragmatismo japonês diante da campanha de sanções dos EUA, que busca privar a Rússia de receitas de exportação, mas cujo impacto nos objetivos de Moscou tem sido limitado.
O relatório da Basel Action Network (BAN) expõe um “tsunami oculto” de lixo eletrônico dos EUA sendo exportado ilegalmente para o Sudeste Asiático. Milhões de toneladas de e-lixo tóxico, incluindo metais pesados, chegam a países despreparados como Malásia, Indonésia e Tailândia, agravando a poluição e expondo trabalhadores a condições perigosas. Pelo menos 10 empresas americanas estão envolvidas, muitas delas com certificações de sustentabilidade questionáveis, e burlam leis internacionais como a Convenção de Basileia ao declarar incorretamente o conteúdo das remessas. O problema é classificado como “colonialismo do lixo”, forçando nações em desenvolvimento a gerenciar a poluição das nações ricas.
Sanae Takaichi, parlamentar ultraconservadora, foi eleita a nova primeira-ministra, tornando-se a primeira mulher a alcançar o mais alto cargo público no Japão. Conhecida por defender uma economia e um exército fortes, Takaichi surpreende por sua paixão pelo heavy metal (é fã de Iron Maiden e Yoshiki do X JAPAN), por motocicletas (Z400GP) e por ser faixa preta em caratê. Ela utiliza a bateria eletrônica para aliviar o estresse, mantendo um lado pessoal vibrante e determinado que contrasta com sua postura política rígida, inspirada em Margaret Thatcher.
A nova líder do PLD no Japão, Sanae Takaichi, gerou forte controvérsia ao declarar que “abandonaria o equilíbrio entre vida pessoal e profissional” logo após sua eleição. A declaração, vista por ela como um sinal de sua determinação em trabalhar arduamente pelo país, foi recebida de forma majoritariamente positiva (53%) pelas mulheres trabalhadoras no Japão em uma pesquisa, que a consideraram inspiradora e um sinal de seriedade. No entanto, uma parcela significativa (29%) expressou preocupação de que a fala possa deslegitimar as políticas de work-life balance nas empresas. O episódio reacendeu o debate sobre a cultura de longas jornadas e a liderança feminina na política japonesa.