Em julho, os salários reais no Japão cresceram pela primeira vez em sete meses, impulsionados por bônus de verão. Apesar do aumento, a inflação elevada continua pressionando o consumo das famílias e gera incertezas sobre a política monetária do Banco do Japão. O consumo doméstico também cresceu, mas ainda abaixo das expectativas do mercado.
O príncipe Hisahito celebrou sua maioridade em uma cerimônia tradicional no Palácio Imperial de Tóquio. O evento contou com rituais históricos, presença da família imperial e marcou oficialmente sua entrada na vida adulta como herdeiro da monarquia japonesa.
A Casa Branca oficializou o acordo comercial entre EUA e Japão com uma ordem executiva que estabelece tarifa de 15% sobre importações japonesas. O documento corrige distorções anteriores, especialmente no setor automotivo, e fortalece as relações bilaterais.
Taiwan planeja suspender totalmente as restrições à importação de alimentos do Japão, como frutos do mar e produtos agrícolas, impostas após o desastre de Fukushima em 2011. A medida será tomada após uma consulta pública de 60 dias. Testes realizados em mais de 260 mil produtos confirmaram níveis seguros de radiação, permitindo o fim de exigências como relatórios técnicos e certificados de origem. A decisão reforça a confiança na segurança alimentar e no fortalecimento das relações comerciais com o Japão.
A Itochu Corporation lançou o primeiro Orange Bond do Japão, título corporativo voltado ao empoderamento feminino. Com investimento de 15,2 bilhões de ienes, os recursos serão aplicados em ações que promovem a igualdade de gênero, como creches internas e apoio a empresas com cadeias de suprimentos inclusivas. A iniciativa está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e representa um avanço estratégico e social no cenário corporativo japonês.
A matéria explora a estagnação econômica e política no Japão, analisando as causas da crise para além da deflação. O texto argumenta que a falta de inovação e o baixo investimento, em contraste com a priorização de dividendos e a acumulação de capital, são os verdadeiros motores do problema. Aborda o descontentamento popular expresso nas urnas, a queda dos salários reais e a necessidade de uma reforma fiscal audaciosa para garantir a sustentabilidade do sistema de previdência social. Conclui que a superação da crise exige mudanças profundas e uma nova abordagem por parte dos líderes políticos.