Feira Internacional de Armas no Japão: Recorde de Expositores e Ceticismo Crescente

A feira internacional de armas DSEI Japão, em Chiba, registrou um recorde de expositores, evidenciando o crescimento da indústria de defesa global e a crescente busca por autonomia militar. Em meio à imprevisibilidade da política externa dos EUA, países europeus e o próprio Japão demonstram uma tendência de “desdependência” americana. O evento, com o dobro do tamanho de edições anteriores, exibiu tecnologias de ponta, como drones e veículos subaquáticos autônomos, consolidando-se como um palco crucial para negociações e intercâmbio de informações sobre as tendências do armamento global.

Baixa Popularidade e Desconfiança Marcam a Avaliação do Governo Japonês

Uma pesquisa recente do Yomiuri Shimbun revela uma baixa taxa de aprovação de 31% para o gabinete do primeiro-ministro Shigeru Ishiba, refletindo a insatisfação pública com as negociações tarifárias com os EUA e o controle ineficaz dos preços do arroz. A pesquisa também aponta para uma crescente preferência por um governo liderado pela oposição, especialmente entre os jovens, e um ceticismo generalizado em relação às políticas governamentais.

Mudança na Emissão de Carteiras de Motorista Japonesas para Turistas Chineses: Uma Nova Política em Debate

Um aumento no número de turistas chineses convertendo suas carteiras de motorista estrangeiras para a japonesa, utilizando endereços de hotéis, gerou críticas e uma resposta das autoridades. O ex-ministro digital Taro Kono anunciou que a Agência Nacional de Polícia não permitirá mais essa prática para cidadãos chineses sem registro de residência. A medida surge após um aumento significativo nessas conversões e preocupações com a segurança viária. A política está gerando debates entre turistas e residentes, enquanto a Agência Nacional de Polícia revisa o sistema para possíveis reformas.

Aumento Global das Execuções em 2024 Revela Contradições e Injustiças

Um relatório da Anistia Internacional revela um aumento alarmante de 32% nas execuções globais em 2024, totalizando ao menos 1.518 vidas perdidas. Irã, Arábia Saudita e Iraque concentraram a maioria dessas execuções, enquanto a China é apontada como o principal carrasco mundial. O relatório também destaca o uso da pena de morte para crimes relacionados a drogas e o caso de Iwao Hakamata no Japão, um símbolo da luta contra as injustiças do sistema penal. Apesar do aumento no número total de execuções, o número de países que as realizaram atingiu um recorde de baixa, com 145 nações abolindo a prática total ou virtualmente. A Anistia Internacional clama pela abolição universal da pena de morte, considerando-a uma punição cruel e desumana.