O Japão fortaleceu sua legislação contra o vício em jogos de azar com uma nova lei que proíbe anúncios e informações que promovam cassinos online, muitos acessíveis via smartphone. Com cerca de 3,37 milhões de usuários e um volume de apostas anual bilionário, o país mira eliminar os “pontos de entrada” para conter a crise. A lei torna crime apostar a partir do Japão, mesmo em plataformas estrangeiras, e foca na conscientização de jovens e na expansão de serviços de apoio para tratar o vício.
O Japão bloqueou oito sites estrangeiros de cassino online após a promulgação de uma lei revisada que criminaliza a operação e a promoção de jogos de azar online. A medida foi anunciada pela Comissão Nacional de Segurança Pública e é resultado de um esforço proativo da Agência Nacional de Polícia (NPA) para combater o vício em jogos. A nova legislação também classifica a publicidade em blogs e redes sociais como ilegal, e o Internet Hotline Center solicitará a remoção desse conteúdo. O governo japonês considera a ação uma tarefa crítica para a segurança pública e pede a colaboração da população nas denúncias.
A cidade de Toyoake, na Prefeitura de Aichi, Japão, implementou uma portaria inédita que incentiva todos os moradores a limitar o tempo de uso de smartphones e outros conteúdos online a um máximo de duas horas diárias. A medida, que entra em vigor em 1º de outubro e não é vinculativa, visa principalmente encorajar as famílias a estabelecerem regras domésticas para reduzir o tempo excessivo de tela e garantir um sono adequado. O uso para trabalho, estudo e jogos sociais está isento. A iniciativa surgiu de preocupações com o vício digital e a evasão escolar, apesar de ter gerado debates sobre a intervenção governamental na vida pessoal.
O partido de oposição japonês Nippon Ishin propõe um limite para o número de residentes estrangeiros no país, argumentando que a medida é necessária para garantir a estabilidade social. A proposta, que ecoa preocupações com a integração e o futuro político do Japão, pode se tornar um ponto central nas negociações para a formação de uma nova coalizão de governo.
O exercício militar conjunto Resolute Dragon, o maior já realizado entre Japão e Estados Unidos, é uma resposta direta à crescente influência militar da China na região da Ásia-Pacífico. Com a participação de cerca de 19.000 militares, o treinamento focou em táticas cruciais, como a recaptura de ilhas remotas e a defesa antinavio. A instalação de sistemas de mísseis Tomahawk, mesmo sem disparos, sublinha a intenção de dissuasão. O evento destaca a necessidade de uma aliança militar forte e alinhada para garantir a estabilidade regional e contrabalancear o aumento das capacidades militares chinesas.
O Japão, conhecido por sua excelência em tecnologia e resposta a desastres, unirá forças com a Ucrânia para apoiar a remoção de detritos resultantes do conflito. A colaboração utiliza a tecnologia de máquinas pesadas de controle remoto, essencial para a segurança dos trabalhadores ucranianos, que enfrentam riscos como minas terrestres e munições não detonadas. Essa iniciativa representa a primeira exportação de tecnologia de construção remota do Japão para o exterior, marcando um passo significativo na cooperação internacional para a reconstrução. Um teste crucial está agendado para outubro, com o objetivo de implementar rapidamente a solução para a limpeza segura e eficiente dos mais de 6 milhões de toneladas de escombros.