Xenofobia no Japão Manifestantes Confrontam Retórica Anti-Imigrante em Osaka

A onda de protestos “NO HATE” em Osaka expõe a crescente preocupação com a xenofobia no Japão, impulsionada por discursos anti-estrangeiros de partidos como o Sanseito. Manifestantes e ativistas, como Mi e J-Rawr, combatem a retórica discriminatória, destacando a importância da inclusão e desmistificando a ideia de tratamento preferencial para imigrantes. A revisão da Lei de Imigração de 2024 agrava as inquietações. Associações como a de Lee Sinhae lutam pela criação de leis antidiscriminação, buscando uma sociedade mais justa e acolhedora para todos os residentes, incluindo os dekasseguis, que buscam viver e trabalhar no Japão com dignidade.

Japão Anos 80 O Efervescente Período da Bolha Econômica

Os anos 80 no Japão foram definidos pela espetacular “bolha econômica”, um período de riqueza e otimismo sem precedentes. Este crescimento impulsionou uma revolução cultural e tecnológica, com o Japão liderando o mercado global de eletrônicos (como o Walkman), uma moda ousada e o surgimento do gênero musical City Pop. A matéria detalha essa época dourada, examinando como a euforia econômica moldou a sociedade japonesa antes do inevitável colapso.

A Violência Política no Japão Entenda o Legado Sombrio por Trás da Nação Pacífica

Este artigo explora a surpreendente história da violência política no Japão, desvendando um passado turbulento que contrasta com a imagem pacífica do país hoje. Desde os shishi e yakuza até levantes camponeses e a ascensão do fascismo, o texto detalha como a violência foi uma força intrínseca na política japonesa por mais de um século. Aborda também como o Japão conseguiu superar essa fase e como seu legado literário reflete essas profundas transformações. Essencial para expatriados, descendentes de japoneses e amantes do Japão que desejam uma compreensão mais aprofundada da rica e complexa história do país.

Japão Revela O Outro Lado Da Imigração Desafios E Oportunidades Em Oizumi

A cidade japonesa de Oizumi, com 20% de residentes estrangeiros, destaca-se em meio a debates sobre imigração no Japão. A interação entre locais e expatriados, embora desafiadora, mostra que a convivência é possível. Pesquisas indicam que o contato direto reduz o exclusivismo e que a percepção pública sobre xenofobia japonesa pode ser influenciada por pressões sociais. Para expatriados, a chave é buscar a integração ativa na comunidade.

Ministro da Justiça busca implementar o programa Plano Zero de Imigrantes Ilegais

A recente proposta do governo japonês para o controle imigratório, conhecida como Plano Zero Japão, enfrenta forte resistência política e social. O parlamentar Katsuyuki Shibata, do Partido Democrático Constitucional (PDC), criticou duramente a medida. Segundo reportagem do jornal Sankei, Shibata alerta que o nome escolhido para o plano pode estimular a discriminação e alimentar sentimentos xenófobos no país.

Críticas ao impacto social do Plano Zero Japão
Para Shibata, o termo utilizado na proposta reforça uma percepção equivocada de que estrangeiros em situação irregular representam automaticamente uma ameaça à sociedade.

“Para o cidadão comum, o nome sugere que essas pessoas representam um risco à segurança pública. Isso incentiva a ideia de que precisam ser eliminadas”, argumentou o parlamentar. Ele classifica como preocupante a contribuição do governo para alimentar posturas de exclusão social através do Plano Zero Japão.

A realidade dos imigrantes e a estigmatização
Outro ponto de tensão levantado é a generalização perigosa. A categoria “imigrantes ilegais”, muitas vezes alvo dessas políticas, inclui diversos grupos vulneráveis que não deveriam ser tratados como criminosos. Entre eles estão:

Solicitantes de refúgio que não tiveram o pedido reconhecido;

Vítimas de violência doméstica;

Vítimas de tráfico de pessoas;

Indivíduos que desconhecem os complexos procedimentos de imigração.

Shibata critica a ideia de colocar todos no mesmo grupo como “potencial ameaça criminosa”, pois isso não condiz com a realidade. Como alternativa menos estigmatizante ao Plano Zero Japão, ele sugeriu o uso do termo “não residentes regulares” (非正規滞在者).

Advogado de formação, o parlamentar ressaltou que, embora a permanência irregular seja uma violação da Lei de Imigração, isso não significa que essas pessoas cometam mais crimes comuns. “Pelo contrário: muitos evitam qualquer tipo de confusão, porque sabem que até pequenos incidentes podem levar à prisão”, afirmou. Dados indicam que a taxa de delitos entre este grupo (excluindo infrações migratórias) é frequentemente mais baixa do que entre japoneses ou estrangeiros com visto regular.

Governo justifica o endurecimento do controle
Em resposta às críticas sobre os efeitos negativos do Plano Zero Japão, Hiraguchi, representando o governo, reconheceu as percepções divergentes. No entanto, insistiu na necessidade de responder às inquietações crescentes da sociedade.

“Tem aumentado a inquietação em relação a estrangeiros que não cumprem as regras. O Parlamento também tem pedido medidas firmes. Para quem está em situação irregular, é necessário que passe a seguir a lei; por isso adotamos esse plano”, declarou.

Apesar dos alertas da oposição, o ministro reiterou que o objetivo não é promover a exclusão, mas garantir que o controle imigratório funcione estritamente conforme previsto na legislação.

O Custo Chocante de Criar um Filho no Japão

Uma pesquisa recente revela que criar um filho no Japão até os 18 anos custa em média ¥25.701.956, incluindo poupança e seguro de saúde, um aumento desde 2009. Os custos variam significativamente por faixa etária, com o ensino médio sendo o mais caro. O aumento dos preços de moradia e o uso de telefonia móvel impulsionaram as despesas, enquanto medidas governamentais ajudaram a reduzir gastos com saúde e creche. A pesquisa, realizada em 2024, oferece dados cruciais para expatriados que vivem no Japão, auxiliando no planejamento financeiro familiar.