Descubra como fabricantes de ingredientes especializados em Kyoto e Kobe estão revolucionando a gastronomia de Kansai. Com macarrão personalizado para ramen e mais de 500 variedades de anko, esses “orquestradores da gastronomia” impulsionam o sucesso de restaurantes renomados, transformando personalização e artesanato em segredos de crescimento e fidelidade do cliente.
Este artigo explora as complexas razões por trás do discurso de desencorajamento dekassegui no Japão. Analisamos como fatores econômicos, como o poder do iene e a dificuldade de reinserção no mercado brasileiro, se entrelaçam com aspectos psicológicos, como a validação do sacrifício e a isenção de responsabilidade. Também abordamos a sutil intenção de proteger a própria posição no mercado de trabalho japonês. O texto revela que, apesar das queixas, a decisão de permanecer é, em grande parte, uma escolha financeira e estratégica para o dekassegui.
O Santuário Mekari, no Japão, superou uma grave crise financeira com a inovadora oferta de serviços de dispersão de cinzas no mar, inspirados em tradições locais. Em 11 anos, a iniciativa multiplicou sua receita por 34. O sucesso levou à expansão para um sistema de franquias, apoiando outros santuários a adotarem o modelo e fortalecendo a marca com produtos tradicionais redesenhados. Esta abordagem se tornou um novo paradigma de gestão para santuários japoneses, enfrentando o declínio demográfico e oferecendo uma solução relevante para famílias, incluindo a comunidade dekassegui.
O Japão, um destino globalmente aclamado, enfrenta uma crise de turismo excessivo, com cidades como Kyoto e outros pontos turísticos sobrecarregados. Impulsionado pela demanda pós-pandemia, passagens aéreas acessíveis e crescimento da classe média asiática, o volume de visitantes está impactando negativamente a qualidade de vida dos moradores e a preservação dos locais icônicos. A matéria enfatiza a urgência de adotar um modelo de turismo mais sustentável e distribuído para proteger o patrimônio cultural e a infraestrutura japonesa.
O espetáculo “Kotobuki Shoshun Kabuki” em Osaka, a partir de janeiro de 2026, marca a emocionante despedida do histórico Shochikuza, com a participação de atores renomados como Kataoka Ainosuke e Nakamura Ganjirō. O evento celebra obras-primas do kabuki, aproveitando a atenção cultural da Expo para destacar as artes tradicionais do Japão. Além de ser um tributo, o espetáculo impulsiona o desejo de construir um novo espaço teatral em Dotonbori para preservar o legado do Shochikuza após seu fechamento em maio de 2026.
A onda de protestos “NO HATE” em Osaka expõe a crescente preocupação com a xenofobia no Japão, impulsionada por discursos anti-estrangeiros de partidos como o Sanseito. Manifestantes e ativistas, como Mi e J-Rawr, combatem a retórica discriminatória, destacando a importância da inclusão e desmistificando a ideia de tratamento preferencial para imigrantes. A revisão da Lei de Imigração de 2024 agrava as inquietações. Associações como a de Lee Sinhae lutam pela criação de leis antidiscriminação, buscando uma sociedade mais justa e acolhedora para todos os residentes, incluindo os dekasseguis, que buscam viver e trabalhar no Japão com dignidade.