A comunidade dekassegui enfrenta um aumento do rigor burocrático no Japão desde 2025. A emissão da Certidão de Elegibilidade (COE) pelo Órgão de Imigração de Tóquio agora leva, no mínimo, seis meses. Além disso, as prefeituras aumentaram as exigências para o Koseki Tohon, documento crucial para o visto de descendentes. O Aeroporto de Kansai é palco de intensa fiscalização de quem chega com visto de trabalho no Japão, questionando até a validade de selos já emitidos. Em conclusão, a nova cautela e seletividade do Japão exigem que o dekassegui redobre a atenção com a documentação e o planejamento de tempo.
O Japão em 2026 na ótica do Mundo-Nipo
O futuro dos nipo-brasileiros operários no Japão é marcado por turbulências. Eles enfrentam o dilema da flexibilização do limite de horas extras – potencial de ganho versus risco à saúde. Ao mesmo tempo, o aumento de tarifas dos EUA no setor automotivo ameaça a produção e pode causar cortes de turnos e demissões. Além disso, a pressão social por maior controle migratório e o foco na atração de mão de obra altamente qualificada marginalizam o trabalhador operacional. A estabilidade de residência da comunidade é um trunfo, mas exige cautela, planejamento financeiro e um investimento urgente em qualificação técnica e linguística para garantir a estabilidade a longo prazo.
Forbes aponta: Takaichi é a 3ª mais influente
A primeira-ministra Sanae Takaichi foi classificada em terceiro lugar na lista Forbes das Mulheres Mais Poderosas do mundo, ficando atrás apenas de Ursula von der Leyen e Christine Lagarde. A revista a descreve como uma “conservadora linha-dura” que se inspira em Margaret Thatcher. A presença de Sanae Takaichi Mulher Mais Poderosa no topo do ranking reflete a crescente influência geopolítica do Japão, cujas prioridades de governo incluem o fortalecimento da defesa e a estabilidade econômica em um cenário de tensões regionais no Pacífico.
A Reação de Tóquio à Pré-Candidatura de Flávio Bolsonaro 2026: Risco Político e Instabilidade no Mercado
A pré-candidatura de Flávio Bolsonaro é interpretada como um aumento do risco político no Brasil. Isso se manifestou na imediata instabilidade do mercado. O Japão valoriza a estabilidade e previsibilidade nas relações. Em resumo, Tóquio observa a candidatura com cautela. O objetivo é entender se ela ameaça a governabilidade ou se é uma manobra tática.
É possível acontecer uma Guerra no Pacífico?
A crise diplomática entre China e Japão se aprofundou devido à questão de Taiwan, com Tóquio indicando apoio militar à ilha. A China respondeu com ameaças de “preço doloroso” e retaliações econômicas. Em resposta, o Japão militariza as Ilhas Ryukyu com mísseis, vendo Taiwan como uma “ameaça à sobrevivência” nacional. O texto explora o cenário de um possível conflito, listando as vantagens para a China (unificação territorial e prestígio) contra as desvantagens catastróficas (intervenção aliada, destruição de Taiwan e isolamento econômico global). O impacto econômico seria severo para as economias chinesa e japonesa. Embora a probabilidade de guerra total seja incerta, a postura assertiva da China e a militarização na região elevam o risco de escalada, com analistas sugerindo que a anexação pacífica é o caminho preferencial, mas a tensão militar é a mais alta em anos.
Ponto vulnerável de Takaichi: Verbalizar sem Raciocinar
A falha crítica de Sanae Takaichi, a impulsividade verbal, gerou uma crise diplomática China Japão por Taiwan. A primeira-ministra afirmou que um bloqueio chinês ativaria a “ameaça à sobrevivência” do Japão e a autodefesa coletiva, algo inédito. A China respondeu com retaliações econômicas (frutos do mar) e militares (radar contra jatos japoneses). O estilo controverso de Takaichi, evidenciado também em polêmicas sobre a Lei de Radiodifusão e ameaças de renúncia, está sendo criticado até por membros do seu partido. Essa falha crítica pode comprometer a aprovação do orçamento suplementar e aumenta a tensão geopolítica na região.
