Japão Triplica Taxa de Saída Descubra o Impacto no Seu Bolso e no Turismo!

O Japão está considerando elevar a “taxa de saída” ou Imposto Turístico Internacional de 1.000 ienes para 3.000 ienes por pessoa. Essa medida visa combater o turismo excessivo, que tem crescido exponencialmente com o aumento de visitantes estrangeiros, e financiar melhorias na infraestrutura turística. A proposta também poderá incluir a redução das taxas de passaporte japonês para equilibrar o ônus financeiro. Compreenda como essa mudança pode impactar seus planos de viagem e as implicações para o futuro do turismo no Japão.

Por que muitos Nikkeis dizem que o Japão não vale mais a pena, mas não retornam ao Brasil?

Este artigo explora as complexas razões por trás do discurso de desencorajamento dekassegui no Japão. Analisamos como fatores econômicos, como o poder do iene e a dificuldade de reinserção no mercado brasileiro, se entrelaçam com aspectos psicológicos, como a validação do sacrifício e a isenção de responsabilidade. Também abordamos a sutil intenção de proteger a própria posição no mercado de trabalho japonês. O texto revela que, apesar das queixas, a decisão de permanecer é, em grande parte, uma escolha financeira e estratégica para o dekassegui.

Xenofobia no Japão Manifestantes Confrontam Retórica Anti-Imigrante em Osaka

A onda de protestos “NO HATE” em Osaka expõe a crescente preocupação com a xenofobia no Japão, impulsionada por discursos anti-estrangeiros de partidos como o Sanseito. Manifestantes e ativistas, como Mi e J-Rawr, combatem a retórica discriminatória, destacando a importância da inclusão e desmistificando a ideia de tratamento preferencial para imigrantes. A revisão da Lei de Imigração de 2024 agrava as inquietações. Associações como a de Lee Sinhae lutam pela criação de leis antidiscriminação, buscando uma sociedade mais justa e acolhedora para todos os residentes, incluindo os dekasseguis, que buscam viver e trabalhar no Japão com dignidade.

Ministro da Justiça busca implementar o programa Plano Zero de Imigrantes Ilegais

A recente proposta do governo japonês para o controle imigratório, conhecida como Plano Zero Japão, enfrenta forte resistência política e social. O parlamentar Katsuyuki Shibata, do Partido Democrático Constitucional (PDC), criticou duramente a medida. Segundo reportagem do jornal Sankei, Shibata alerta que o nome escolhido para o plano pode estimular a discriminação e alimentar sentimentos xenófobos no país.

Críticas ao impacto social do Plano Zero Japão
Para Shibata, o termo utilizado na proposta reforça uma percepção equivocada de que estrangeiros em situação irregular representam automaticamente uma ameaça à sociedade.

“Para o cidadão comum, o nome sugere que essas pessoas representam um risco à segurança pública. Isso incentiva a ideia de que precisam ser eliminadas”, argumentou o parlamentar. Ele classifica como preocupante a contribuição do governo para alimentar posturas de exclusão social através do Plano Zero Japão.

A realidade dos imigrantes e a estigmatização
Outro ponto de tensão levantado é a generalização perigosa. A categoria “imigrantes ilegais”, muitas vezes alvo dessas políticas, inclui diversos grupos vulneráveis que não deveriam ser tratados como criminosos. Entre eles estão:

Solicitantes de refúgio que não tiveram o pedido reconhecido;

Vítimas de violência doméstica;

Vítimas de tráfico de pessoas;

Indivíduos que desconhecem os complexos procedimentos de imigração.

Shibata critica a ideia de colocar todos no mesmo grupo como “potencial ameaça criminosa”, pois isso não condiz com a realidade. Como alternativa menos estigmatizante ao Plano Zero Japão, ele sugeriu o uso do termo “não residentes regulares” (非正規滞在者).

Advogado de formação, o parlamentar ressaltou que, embora a permanência irregular seja uma violação da Lei de Imigração, isso não significa que essas pessoas cometam mais crimes comuns. “Pelo contrário: muitos evitam qualquer tipo de confusão, porque sabem que até pequenos incidentes podem levar à prisão”, afirmou. Dados indicam que a taxa de delitos entre este grupo (excluindo infrações migratórias) é frequentemente mais baixa do que entre japoneses ou estrangeiros com visto regular.

Governo justifica o endurecimento do controle
Em resposta às críticas sobre os efeitos negativos do Plano Zero Japão, Hiraguchi, representando o governo, reconheceu as percepções divergentes. No entanto, insistiu na necessidade de responder às inquietações crescentes da sociedade.

“Tem aumentado a inquietação em relação a estrangeiros que não cumprem as regras. O Parlamento também tem pedido medidas firmes. Para quem está em situação irregular, é necessário que passe a seguir a lei; por isso adotamos esse plano”, declarou.

Apesar dos alertas da oposição, o ministro reiterou que o objetivo não é promover a exclusão, mas garantir que o controle imigratório funcione estritamente conforme previsto na legislação.

O Custo Chocante de Criar um Filho no Japão

Uma pesquisa recente revela que criar um filho no Japão até os 18 anos custa em média ¥25.701.956, incluindo poupança e seguro de saúde, um aumento desde 2009. Os custos variam significativamente por faixa etária, com o ensino médio sendo o mais caro. O aumento dos preços de moradia e o uso de telefonia móvel impulsionaram as despesas, enquanto medidas governamentais ajudaram a reduzir gastos com saúde e creche. A pesquisa, realizada em 2024, oferece dados cruciais para expatriados que vivem no Japão, auxiliando no planejamento financeiro familiar.

Japão Restringe Vistos para uma Camada de Estrangeiros

O governo japonês, através da primeira-ministra Sanae Takaichi, anunciou o endurecimento e a regulamentação dos programas para trabalhadores estrangeiros, incluindo a imposição de limites, em resposta à crescente pressão do partido populista Sanseito e à preocupação pública. As novas medidas visam maior controle sobre a permanência de estrangeiros e os investimentos especulativos. Embora o Japão planeje expandir o número de aceitações no programa de Visto para Trabalhadores Qualificados Específicos (TSE), o cenário de maior fiscalização e a alta concorrência com jovens asiáticos exigem que os dekasseguis e expatriados invistam urgentemente em qualificação, como certificações japonesas e proficiência no idioma (JLPT/J-Test), para garantir a empregabilidade, a renovação do visto e o sucesso de seu projeto de vida no país.