Diante da crise causada pelo novo coronavírus, nomeado de COVID-19 pela OMS, um punhado de clubes de músicas emergiram como potenciais meios de transmissão, mostrando as dificuldades de conter o surto.
Só nos últimos dias, o Japão fechou escolas, zoológicos e parques temáticos, reduzindo drasticamente o número de eventos de aglomerados de pessoas por todo o país. O torneio anual de sumô, por exemplo, está sendo realizado em Osaka, em um local fechado e sem espectadores, para evitar a reunião de muitas pessoas.
Mas apesar destas medidas extremas, ainda há sinais de que as pessoas continuam se reunindo pelo país. Um dos locais preferidos são os clubes de músicas e casas de shows ao vivo, onde os fãs ficam cada vez mais próximos, correndo o risco de contágio.
Osaka relatou seu primeiro caso de coronavírus em 27 de fevereiro. Na terça-feira, havia 73 casos – o terceiro entre as 47 prefeituras do Japão, segundo dados do governo local. Até agora, segundo dados do diário de Osaka, 58 deles podiam ser encontrados em quatro pequenos clubes de música.
Na semana passada, um funcionário de uma rede de konbini foi diagnosticado com positivo para o vírus. Segundo ele, dias antes do contágio ele esteve em uma casa de shows, onde mais outras pessoas também foram contaminadas.
Leia também: Homem é preso após esfaquear brasileiros em shizuoka
Mundo-nipo: O principal portal de notícias do Japão