Mecânico de carros, Tadaaki Igari, 57 anos, morreu em outubro de 2017 por excesso de trabalho, enquanto fazia manutenção de um veículo da Usina Nuclear de Fukushima.
A família de Igari, no mês passado, enviou um pedido de indenização para o Escritório de Inspeção de Práticas de Trabalho, acusando a empresa de forçar o homem a trabalhar acima da carga horária permitida. A família ganhou a causa após a análise do caso e o órgão exige providências por parte da empresa.
Em uma coletiva de imprensa, a esposa de Tadaaki disse que não deseja que nenhum outro funcionário tenha o destino que seu marido teve.
De acordo com análises feitas pelas autoridades da província, Igari trabalhou num mesmo mês 122 horas extras. O funcionário faleceu dentro das próprias instalações da usina.
A morte do operário deixou uma alerta às autoridades, pois outros funcionários podem estar na mesma situação. A esposa de Igari, deseja que a morte de seu marido sirva para que as condições de trabalho melhorem, que operários sejam tratados de forma mais humana.
Casos de excesso de trabalho no Japão não é incomum, tendo até uma palavra específica, karoshi¹, que tem sido utilizada em outros países. O caso pode acontecer tanto em fábricas quanto em empresas.
¹ Karoushi (過労死): morte por excesso de trabalho
Fonte: Ameblo JP
https://ameblo.jp/masaya1015/entry-12417686455.html