Legisladores do Partido Liberal Democrata formaram um grupo na quarta-feira para promover, inclusive por meio da revisão de leis, a criação de ambientes de trabalho onde os homens possamter facilidade para tirar a licença dos pais.
Os legisladores pretendem tornar a licença de paternidade obrigatória no Japão e irão elaborar um relatório provisório sobre as medidas relacionadas até o final deste mês, disse o ex-ministro da Educação Hirokazu Matsuno, que preside o grupo.
O grupo planeja realizar discussões com o objetivo de revisar a lei de licença de assistência à infância e assistência à família.
“Tirar licença de paternidade é a melhor maneira de ser treinado como ikumen “, ou homens ativamente engajados na criação de filhos, disse o membro da Câmara Alta, Rui Matsukawa, do LDP, que propôs a criação do grupo.
De acordo com uma pesquisa detalhada em um relatório divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta terça-feira, a proporção de homens empregados em empresas que tiraram licença de paternidade no ano fiscal de 2018 ficou em 6,16%, a meta do governo japonês é aumentar 13% até 2020.
O grupo discutirá medidas como a criação de um sistema no qual as empresas oferecem licença para cuidar de crianças de forma proativa, inclusive para funcionários que não se candidatam a isso.
Também na agenda estarão medidas para apoiar as pequenas empresas que enfrentam escassez de mão de obra e penalidades para o chamado assédio de paternidade, ou o assédio de homens que tiram licença parental, incluindo discriminação no local de trabalho.
Fonte: KYODO
