Hachiko foi um cão da raça Akita, que viveu por 12 anos no Japão. Um ano depois de seu nascimento em 10 de novembro de 1923 em Odate (na província de Akita no Japão), ele foi levado para Tóquio por seu dono.
Hidesaburo Ueno era um professor da Universidade de Tóquio e se deslocava para o trabalho todos os dias de trem. Um dia Hachiko acompanhou seu dono até a estação e à partir desse dia, passou a acompanhá-lo todos os dias de manhã e à tarde, ele ia sozinho e esperava pacientemente seu dono para voltarem juntos para casa.
Assim foi a rotina do Dr. Hidesaburo Ueno e seu fiel companheiro até que em 25 de maio de 1925, quando Ueno havia saído de trem para trabalhar como todos os dias, sofreu um derrame fatal, que acarretou na sua morte, e nunca mais retornou.
Hachiko, sem saber da morte de seu dono o esperou, como fazia todos os dias, às quatro horas da tarde, porém Ueno nunca retornou.
Logo após a morte de seu mestre, Hachiko foi entregue aos familiares do professor para ser cuidado, mas Hachiko constantemente escapava e voltava para sua antiga casa para esperar o professor.
Eventualmente, Hachiko percebeu que seu mestre já não morava lá e então retornou para a estação de trem.
Passou a ir todos os dias, sempre com a esperança de encontrar seu dono, dentre os passageiros apressados que saiam da estação.
Durante quase dez anos, Hachiko apareceu todas as tardes, às quatro horas, até que em 08 de março de 1934, Hachi que já estava com quase 12 anos, foi encontrado morto no mesmo local, onde passara tantas horas à espera de seu mestre.
Uma estátua de bronze foi criada pelo escultor Takeshi Ando, que foi colocada no local exato onde Hachiko tinha esperado por tanto tempo seu dono.
Passados alguns anos, o Japão entrou em guerra, e todo o metal disponível era derretido para fazer armas. Nem mesmo a estátua de Hachiko foi poupada.
Seu corpo foi empalhado e está exposto no Museu Nacional da Ciência do Japão em Ueno, Tóquio. Seus restos mortais foram enterrados ao lado do túmulo do seu dono.
Fonte: Mundo-Nipo