CINGAPURA (Japão) – O Japão concordou quinta-feira com a Nova Zelândia e Cingapura para trabalhar em prol de um pacto de livre comércio transpacífico expandido, uma vez que entra em vigor no final do ano.
Os três países são membros do Acordo Global e Progressivo para a Parceria Transpacífica, um pacto que cobre cerca de 10% da economia mundial, assinada em março, após uma retirada abrupta dos EUA.
O acordo foi feito quando o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, se reuniu separadamente com a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, e com o primeiro-ministro de Cingapura, Lee Hsien Loong, à margem das reuniões relacionadas à Associação das Nações do Sudeste.
Enquanto as negociações estão em andamento para um pacto comercial diferente e mais diversificado, que inclui a China e a Índia, Abe também concordou com os líderes da Nova Zelândia e de Cingapura em concluí-los precocemente, segundo o Ministério do Exterior do Japão.
Os 16 países que negociaram não conseguiram chegar a um acordo para criar uma das maiores zonas de livre comércio do mundo sob a Parceria Econômica Integral Regional devido a divisões acentuadas sobre cortes tarifários e outras questões politicamente sensíveis.
Em Cingapura, Abe também se encontrou com o presidente filipino Rodrigo Duterte e com o presidente indonésio, Joko “Jokowi” Widodo, e confirmou uma coordenação mais próxima sobre a “desnuclearização” da Coréia do Norte e outras questões regionais.
O presidente indonésio expressou seu apoio aos esforços de Abe para resolver a questão dos sequestros anteriores de cidadãos japoneses pela Coréia do Norte nos anos 70 e 80, de acordo com o ministério.
Fonte: Mainichi Shibun