Na manhã desta terça-feira, o Japão declarou estado de emergência por um mês que deverá encerrar até dia 6 de maio, devido ao aumento dos casos de coronavírus.
O governo tem sofrido uma grande pressão para enfrentar o surto, mesmo ainda sendo pequeno em comparação com as escalas globais, mas levantou preocupações sobre o sistema de saúde local que tem se mostrado sobrecarregado.
Ao anunciar a medida, o primeiro-ministro aconselhou o povo japonês a nutrir o sentimento de união, com a mesma intensidade que tiveram depois do terremoto devastador que aconteceu em 2011.
“Estamos novamente enfrentando uma grande dificuldade. No entanto, se trabalharmos juntos mais uma vez com esperança, enfrentaremos o desafio e seguiremos em frente”, afirmou. “Vamos derrotar o vírus, para podemos superar a provação desse estado de emergência”.
A medida dá poder aos governadores de sete regiões afetadas, que solicitem que as pessoas fiquem dentro de casa e as empresas possam ser fechadas. Entretanto, Abe disse que não aplicará penalidades para quem descumprir a regra.
“Embora um estado de emergência seja declarado, isso não significa um bloqueio da cidade como visto no exterior”, disse Abe, prometendo que o transporte público funcione normalmente e que as estradas não sejam bloqueadas.
Mas ele pediu às pessoas que levassem a declaração a sério, dizendo aos cidadãos “tudo dependerá de suas ações”.
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