O Japão designou na terça-feira 11 campos-chave, incluindo semicondutores, baterias e terras raras como materiais críticos que precisam ser protegidos de forma estável mesmo em tempos de emergência.
A questão da resiliência da cadeia de suprimentos para recursos estratégicos que estão diretamente ligados à segurança econômica, mas fortemente dependentes de fontes estrangeiras, tem estado sob os holofotes em meio à crescente influência da China e à invasão da Ucrânia pela Rússia.
A designação do Gabinete do Japão foi baseada na lei de promoção da segurança econômica promulgada em maio. Fornecedores de tais materiais críticos serão elegíveis para ajuda financeira para investimento de capital e planos de estocagem com aprovação ministerial.
Outros materiais cruciais designados incluem gás natural e fertilizantes, cujos preços subiram desde que a Rússia lançou sua guerra na Ucrânia, bem como medicamentos antibacterianos necessários para cirurgias e tratamento de doenças infecciosas.
Eles também cobrem máquinas-ferramentas, robôs industriais, peças de aeronaves, equipamentos relacionados a navios, computação em nuvem e ímãs permanentes.
A escassez de semicondutores atingiu uma variedade de indústrias em todo o mundo, incluindo automóveis, após a retomada da atividade econômica normal à medida que o mundo emergia da pandemia de coronavírus.
A designação ocorre quando o Japão tenta restaurar os locais de fabricação domésticos, garantindo os materiais e dispositivos de fabricação necessários.
A lei de promoção de segurança econômica compreende quatro pilares – garantir um fornecimento estável de bens importantes, apoiar o desenvolvimento de tecnologias-chave, triagem de serviços básicos de infraestrutura e reter certas patentes relacionadas a tecnologias sensíveis da visão pública.
Como o Japão sozinho não será capaz de construir cadeias de suprimentos resilientes para bens estrategicamente importantes, acredita-se que a cooperação com aliados e parceiros com ideias semelhantes será essencial.
