O Japão lançou na quinta-feira seu serviço de prescrição eletrônica, que permite que as receitas médicas sejam compartilhadas online com as farmácias.
Por meio do sistema, o ministério da saúde visa evitar duplicações e erros. Os médicos continuarão a emitir prescrições em papel também.
Os médicos cadastram as informações das prescrições dos pacientes online, e os farmacêuticos conferem as prescrições por meio da tela de um aparelho.
As informações são gerenciadas em um servidor especial pelo governo. Os pacientes podem receber seus medicamentos prescritos nas farmácias, apresentando seus cartões de identificação pessoal My Number ou cartões de seguro de saúde.
As informações de prescrição são centralizadas e unificadas por meio do serviço. Mesmo que os pacientes recebam várias prescrições de vários hospitais, o sistema ajudará a evitar a duplicação, bem como combinações perigosas de medicamentos.
Os pacientes podem ver suas prescrições anteriores no site Mynaportal para portadores do cartão My Number.
Combinando telemedicina e orientação medicamentosa com prescrições eletrônicas, os pacientes podem passar por todo o processo – do exame médico à prescrição – em casa.
Atualmente, as prescrições eletrônicas são emitidas apenas em instituições médicas e farmácias que introduziram um sistema designado.
De acordo com uma pesquisa do ministério em 15 de janeiro, apenas 154 instalações em 30 prefeituras disseram que receitas eletrônicas estariam disponíveis a partir de quinta-feira.
O ministério disse que cerca de 30.000 estabelecimentos já se inscreveram para iniciar as receitas eletrônicas.
